Promotor
Câmara Municipal de Viana do Castelo
Sinopse
28 julho- 21h00
O GAJO
Depois de 28 anos no circuito Punk Rock, João Morais escolhe em 2016 a Viola Campaniça para expressar a sua arte.
Este instrumento de raiz tradicional Portuguesa é assim a figura central de um projeto instrumental com referências arábicas e mediterrânicas numa nova linguagem para uma viola antiga, que na sua melhor tradição renasce pelas mãos dO GAJO.
A pandemia não travou a criatividade do projeto tendo lançado em março de 2021 o álbum Subterrâneos
Com dois históricos do Jazz na Praça da Erva - Carlos Barretto no contrabaixo e José Salgueiro na percussão - as composições ganham nova dimensão e levam a Viola Campaniça para novos territórios que ao vivo prometem momentos arrebatadores.
Yamandu Costa
Virtuoso guitarrista e compositor brasileiro que utiliza uma guitarra especial com 7 cordas, foi nomeado em 2018 para dois Grammys Latinos, um pelo disco conjunto com Renato Borghetti, e outro pelo disco Recanto na categoria de Melhor Álbum Instrumental.
Iniciou o estudo da guitarra com apenas sete anos de idade com seu pai Algacir Costa, prosseguindo os seus estudos com o virtuoso guitarrista argentino Lúcio Yanel. Desde o seu primeiro concerto em São Paulo/Brasil passou a ser reconhecido como músico-revelação do violão brasileiro, um dos maiores fenómenos da música brasileira de todos os tempos, com uma apurada técnica com que explora todas as possibilidades da guitarra de sete cordas.
Para além dos prémios mais recentes já referidos Yamandú ganhou vários prémios relevantes: em 2010, o CD Luz da Aurora com Hamilton de Holanda foi nomeado para o Grammy Latino e em 2012, ganhou em Cuba o Prémio Internacional Cubadisco. O seu álbum Quebranto (2017) venceu em duas categorias no Brazilian Music Awards: Melhor Álbum Instrumental e Melhor Solo Instrumental. Em junho de 2018, integra o álbum Ok Ok Ok de Gilberto Gil.
Com uma notável carreira internacional, Yamandú tocou nos mais importantes festivais de jazz mundo fora, em países como: França, Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Áustria, Suíça, Holanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Estónia, Eslovênia, Rússia, Lituânia, Sérvia, Grécia, Macedónia, Israel, Chipre, Índia, China, Japão, Coreia do Sul, Angola, Zimbabwe, Cabo Verde, Emirados Árabes, Austrália, USA, Canadá, Equador, Cuba, Colômbia, Chile, Argentina e Uruguai.
29 julho- 21h00
Pimenta Caseira
De maturação lenta, mas combustão rápida e fervorosa, Pimenta Caseira não é uma banda, mas sim, um ideal de intercâmbio musical e espontaneidade.
Os seus interlocutores são músicos afirmados no panorama nacional mas, que procuram através do anonimato dar voz a algo maior que eles, o som de uma geração parida no Cais do Sodré e que ambiciona conquistar o mundo.
Este projeto integra Gui Salgueiro, talentoso teclista envolvido em múltiplos projetos, tais como o projeto Yanaqui ou os Black Mamba, a banda vencedora do Festival da Canção da RTP e participante na Eurovisão 2021.
Yanagui
YANAGUI é o projeto a solo de Gui Salgueiro, músico e produtor de renome nacional, onde funde as suas raízes jazzísticas com o som urbano do soul, rnb, hip-hop e electrónica.
Depois de anos em segundo plano a tocar com vários artistas, YANAGUI surge pela primeira vez em nome próprio em Junho de 2020, com o EP Underground Nature, um trabalho maioritariamente instrumental, aclamado pela revista online Rimas e Batidas.
Este projeto tem como objetivo, elevar a música instrumental como um género bem recebido pela maioria dos ouvintes, mas também a colaboração de amigos que se fez ao longo dos anos de trabalho, que é o caso dos músicos que fazem da parte formação ao vivo. Pretende-se também procurar um espaço neste momento inexistente na música portuguesa, que será a fusão de vários estilos propriamente ditos não comerciais.
30 julho- 21h00
PAR AZAR
Par Azar é um duo de guitarras e voz, num jazz manouche manchado de blues, cumbia, fado e surf rock.
Formado recentemente junta, no Porto, o guitarrista português João Cardoso e o guitarrista italiano Romain Valentino.
JOÃO CABRITA
JOÃO CABRITA é um nome amplamente reconhecido do panorama musical nacional.
Como músico, compositor, director musical, JOÃO CABRITA tem uma carreira de 30 anos de
colaborações em discos e presenças em palco a acompanhar nomes maiores do universo da
música portuguesa, dos mais variados géneros que vão do jazz ao rock ou à electrónica,
atravessando o universo pop-rock. São três décadas de colaborações com nomes como Sérgio
Godinho, Dead Combo, The Legendary Tigerman, Sitiados, Cais Sodré Funk Connection e
participação nos espetáculos de Virgem Suta, Susana Félix, X-wife, Selma Uamusse ou Márcia.
Em 2020 lança-se em nome próprio, com o seu novo projeto e álbum homónimo CABRITA.
Neste disco, o reconhecido saxofonista junta uma série de colaborações como Tó Trips,
Legendary Tiger Man entre outros, criando um conteúdo pessoal e muito rico, fruto da sua vasta
experiência musical.
31 julho- 21h00
Grey City Augusto Baschera e João Bernardo
Intitulado Grey City, o álbum de Augusto Baschera (guitarra) e João Bernardo (piano), tem como mote principal a fusão tímbrica desta formação singular. O disco do duo conta com seis faixas de composições originais que apresentam influência de música popular, erudita e jazz.
A música surge a partir de uma voz rural e desenvolve-se através de uma linguagem moderna, de modo a retratar a justaposição de realidades distintas.
Augusto Baschera (Rio Grande do Sul/ BR) e João Bernardo (São Miguel, Açores/PT) fazem de Grey City um veículo de discurso que questiona as suas condutas musicais em tempos atuais.
Trio Paula Sousa André Rosinha Beatriz Nunes
Um novo trio reúne Paula Sousa (piano), André Rosinha (contrabaixo) e Beatriz Nunes (voz) e no processo composicional lançando, em Abril de 2021, o seu disco À Espera do Futuro.
Este projeto evidencia como afinidades o jazz, a música erudita e a música tradicional portuguesa.
Os registos anteriores desta formação foram reconhecidos pela crítica e pelo público, dando agora lugar a este disco de composições inéditas, da autoria dos 3 elementos do grupo, escritas durante o confinamento, e que cujos ambientes oscilam entre a catástrofe e a esperança...
A pianista Paula Sousa reúne um largo curriculum, nasceu em Viana do Castelo e atuou em quarteto, em 2006, no 15º Festival Jazz na Praça da Erva.
A soprano Beatriz Nunes conjuga as suas participações na Ópera de Sintra com experiências na área do jazz e outras.
A partir de 2012, foi a vocalista do grupo Madredeus, após a saída de Teresa Salgueiro, tendo gravado os dois últimos discos desta banda icónica: Essência e Capricho Sentimental.
Em 2018 foi agraciada como prémio Rosto do Ano na área da música.
No 30º Jazz na Praça da Erva, este trio apresenta-se em concerto com o contrabaixista Mário Franco.
Produção
Eventos David Martins
Horário de Funcionamento
Bilheteira Teatro Municipal Sá de Miranda
das 09h00 às 13h00 e das 14h00às 17h00
Notas Suplementares
EVENTO DE LOTAÇÃO REDUZIDA (450 LUGARES) - NÃO SUJEITO A APRESENTAÇÃO DE TESTE COVID OU CERTIFICADO DE VACINAÇÃO, CONFORME NORMA DA DGS ATUALMENTE EM VIGOR.
Programa / Cartaz
28 de julho
O Gajo
Yamandú Costa
29 de julho
Pimenta Caseira
Yanagui
30 de julho
Por Azar
João Cabrita
31 de julho
Augusto Baschera e João Bernardo
Trio Beatriz Nunes/ Paula Sousa/André Rosinha
Categoria
Festival de Jazz