Promotor
João Artur Domingues dos Santos Reis Maya
Sinopse
JÓNATAS PIRES
TERRA PROMETIDA
Entre a vitória dos Nevada no Festival da Canção e a queda do Muro de Berlim, Jónatas Pires nasceu algures na bacia do Tejo e viveu como saltimbanco nos subúrbios lisboetas até herdar um palacete em ruínas de uma viúva com quem manteve uma breve relação de relativa cordialidade e alguma desconfiança. Revelado ao grande público como um dos compositores d’Os Pontos Negros, banda-bandeira da renovação do roque cantado em português nascida no seio da FlorCaveira, que tomou o país de assalto e gerou paixão e discórdia na mesma medida.
Ao longo dos seis anos passados na estrada com a banda que fundou na adolescência, marcados por muito suor, quatro álbuns editados e muitas dezenas de concertos entre os maiores festivais e as caves e boîtes mais recônditas de Portugal, as composições de Jónatas Pires destacaram-se sempre pelo amor à baixa-fidelidade do rock’n’roll e do punk, a alta-fidelidade à língua portuguesa e a queda por melodias afiadas e apontadas ao coração.
Depois de um hiato em que se dedicou ao ensemble de Samuel Úria e à mentoria da iniciativa de cariz solidário “Tudo É Vaidade”, Jónatas Pires chega em 2021 com um disco em nome próprio – “TERRA PROMETIDA”.
Com dois temas revelado até à data – “Eu Só Preciso” e “Terra Prometida” – terá no dia 6 Junho, data de edição do álbum, e no dia 14, o dia em que sobe ao palco do Teatro Maria Matos, jornadas testemunhais do classicismo que Jónatas Pires preconiza: um compositor formado na audição dos mais brilhantes cantautores com uma abordagem poética a um universo pessoal que a própria vida moldou, traduzida numa rica colecção de histórias assentes na verdade, tal e qual nos habituámos a classificar as (verdadeiras) canções.
A par dos singles entretanto publicados, teremos seguramente em “Mesa Posta”, “Primavera”, “Meus Olhos Descansam”, “Fogo Posto” ou “Rosto Negro”, destaques desta noite e que, antecipamos, se arriscam a figurar no cancioneiro da música popular produzida em Portugal. Isto é “TERRA PROMETIDA”.
JÓNATAS PIRES – voz, guitarras eléctricas e acústicas
SILAS FERREIRA – teclados, coros
JOANA WAGNER PINTO – teclado, coros
BRUNO MIRA – guitarras eléctricas e acústicas, coros
ANTÓNIO QUINTINO – baixo, coros
DAVID PIRES – bateria, coros