Promotor
Câmara Municipal de Vila do Conde
Breve Introdução
Com sede em Vila do Conde, a Ventos e Tempestades tem como principais objetivos a sensibilização, divulgação e criação no âmbito da dança contemporânea e outras artes performativas. Os seus projetos são: Companhia Ao Vento, Relâmpago Projeto Educacional, Maratona de Dança, Levante Outros Projetos e Novos Ventos.
O projeto Novos Ventos pretende ser uma plataforma de apoio a novos coreógrafos, que estejam a desenvolver primeiras obras, na área da dança. Para a edição 2020 foi convidada a bailarina/coreógrafa Beatriz Larangeira.
Ficha Artística
Quem sabe se podemos começar de novo... De Hugo Magalhães
Amor. Ira. Urbano. Desumanização. Escolha. Uma performance sobre a ira.
Saí à rua e caminhava apressadamente. O sol incidia nos vidros dos automóveis e cintilava nas pinturas metalizadas, fazendo realçar as linhas. De repente, um engarrafamento, uma passadeira, a mulher que a atravessava com as forças que ainda tinha dentro de si naquele final de dia. E logo a buzina, a exprimir a ira vinda de uma amargura que cresceu em silêncio.
Performance elaborada no contexto de projeto final da Pós-Graduação em Dança Contemporânea - Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, Instituto Politécnico do Porto (edição 2018/ 2019).
Conceção, coreografia e interpretação: Hugo Magalhães
Desenho de Luz: Paulo Ribeiro e Diogo Teixeira
Cenografia e figurinos: Hugo Magalhães
Música: Tiago Candal
Fotografia: vintiset.net
Agradecimentos: Maria Gameiro Micaelo, Nuno Tudela (apoio vídeo), Gira Bailarina Associação e J. L. S. Maia & Filhos Lda.
Nome próprio de Beatriz Larangeira
Despe-te até ao mais íntimo de ti. Na loucura, és um corpo que sente a pulsação do Diabo, mas procuras a calma de Deus. Rasga, tira, canta, grita. Faz! Purifica-te, lava-te, procura-te e encontra-te. Rodopia, corre por gosto, não canses.
Um projeto criado para apenas um intérprete, uma procura incessante da afirmação e uma procura interior de um sentimento escondido. A libertação do fácil, arriscar como parte do crescimento. Seguir um caminho diferente, inovar é necessário, assim como uma flor a nascer, mudando a sua forma. Corpo próprio e pulsante que não se deixa desistir.
Como Régio, procuro a simplicidade do ser, procuro o ser, sigo-me e persigo-me sem deixar que vozes alheias me atraiam. Busca incessante sem fim, que limita mas não se deixa limitar.
Performance elaborada em contexto PAP (Prova de Aptidão Profissional) do curso de Dança do Balleteatro Escola Profissional Porto e projeto convidado para edição 2020 de Novos Ventos.
Conceção, coreografia e interpretação: Beatriz Larangeira
Músico (ao vivo): Diogo Sá
Texto: Cântico Negro de José Régio
Figurinos: Joana Conde Veiga
Agradecimentos: Diogo Sá, professores do Balleteatro, Pedro Carvalho e Ventos e Tempestades Associação Cultural.