Promotor
OPART - Organismo de Produção Artística, EPE
Breve Introdução
TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
24 abril de 2021, 11h
Salão Nobre
Wolfgang Amadeus Mozart, Concerto nº 2 em Mib Maior para trompa e orquestra K.417
Franz Schubert, Sinfonia n.º 5 em Si bemol Maior D. 485
Aaron Copland, Concerto para Clarinete
Cândida Oliveira (Clarinete)
Paulo Guerreiro (Trompa)
José Eduardo Gomes (Direção Musical)
Orquestra Sinfónica Portuguesa
O Concerto em Mi bemol Maior K. 417 de Mozart, o segundo da série de quatro concertos para
trompa e orquestra, foi terminado em 1783, dez anos antes da abertura do Teatro de São
Carlos. É o único dos quatro concertos a ter trompas em ripieno, isto é, trompas não solistas
incluídas na orquestra.
A Sinfonia n.º 5 de Schubert teve a primeira audição pública em Viena apenas em 1841, treze
anos após a morte. Fora composta em 1816 e nela Schubert sintetizou a sua linguagem clareza formal, riqueza contrapontística, transparência de orquestração, além da habitual
riqueza melódica e assumiu o modelo mozartiano. O compositor vivia então um período de
grande entusiasmo pelo autor de D. Giovanni. No seu diário desse ano de 1816 escreveu:
Mozart! Imortal Mozart! Como soubeste imprimir nas nossas almas impressões de uma vida
mais luminosa e melhor!.
O Concerto para clarinete de Copland foi escrito entre 1947 e 1949 e surgiu por encomenda do
conhecido clarinetista de jazz Benny Goodman, que viria a tocar o concerto várias vezes (e a
gravá-lo) sob a direção de Copland; este, aliás, considerava a gravação que os dois fizeram do
concerto o seu melhor registo de sempre. A obra depressa se estabeleceu no repertório de
todos os grandes clarinetistas. Copland, naturalmente, incorporou muitos elementos do
universo do jazz neste concerto: o final, uma coda que termina com um glissando do clarinete,
é uma óbvia homenagem.
Informações Adicionais
Ao adquirir os seus bilhetes, agradecemos que tenha em conta as regras de circulação associadas ao seu concelho da área de residência.
O Teatro Nacional de São Carlos cumpre as recomendações e as regras de segurança emanadas pela Direção-Geral de Saúde e encontra-se certificado pela Inspeção-Geral das Atividades Culturais com o selo "Clean and Safe".
Uso obrigatório de máscara.
As datas e horários dos espetáculos poderão ser alterados, em resultado de medidas de combate à COVID-19 que o Governo ou as autoridades de saúde possam vir a decretar.
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