Validade de Utilização
Até dia 25/01/2021
Promotor
Ar de Filmes
Breve Introdução
Primeira parte da Trilogia Dramática da Terra Espanhola, de Federico García Lorca : Destruição de Sodoma e Yerma Yerma e A Destruição de Sodoma são os dois primeiros espectáculos de Federico García Lorca que António Pires encena da Trilogia Dramática da Terra Espanhola, que inclui ainda Bodas de Sangue. Pela segunda vez, por imposição das novas medidas de contenção da pandemia, fechámos portas, suspendemos a programação prevista e todas as atividades presenciais. Reagendada para Janeiro e Fevereiro de 2021, na sequência do primeiro confinamento em Março de 2020, TRILOGIA DRAMÁTICA DA TERRA ESPANHOLA estaria em cena em Janeiro e Fevereiro : de 13 de Janeiro até 7 de Fevereiro, no Teatro do Bairro e Galeria Graça Brandão com YERMA e DESTRUIÇÃO DE SODOMA, respectivamente, e de 10 até 21 de Fevereiro no Teatro São Luíz com BODAS DE SANGUE. Apenas conseguimos levar à cena 4 sessões de Yerma e Destruição de Sodoma. Impedidos de cumprir a função e, porque nos orgulhamos do trabalho feito, queremos fazê-lo, ainda assim, mesmo à distância e de forma diferente. Sem público, mas não parados, e com a certeza de que neste intervalo seguiremos em frente, Juntos!. A Trilogia é apresentada como um ciclo de três espectáculos a decorrer em três palcos: Teatro do Bairro, Teatro S. Luiz e Galeria Graça Brandão, assegurada pelo mesmo elenco, como se de uma única obra se tratasse: um enorme desafio para os 12 actores, que implica dificuldade e resistência mas que dará ao público a dimensão da unicidade da obra. Nas suas últimas entrevistas, Lorca mostrava-se absolutamente convicto quanto à necessidade de um regresso à atmosfera trágica mediterrânica no seu projeto dramatúrgico, adiantando ao público os títulos das três obras que o efectivariam: Yerma, As Bodas de Sangue, e A Destruição de Sodoma. Infelizmente, o poeta não pôde levar a sua missão até ao fim. Hoje, as duas primeiras peças da trilogia, Yerma e Bodas de Sangue, figuram entre as obras-primas de García Lorca. A Destruição de Sodoma, por sua vez, resigna-se à incompletude que a limita apenas às suas primeiras linhas, contidas numa página única do manuscrito. Por se tratar de um diálogo coral, a cena inicial de A Destruição de Sodoma, apesar de curta, permite uma considerável aproximação com os coros de As Bodas de Sangue e de Yerma, revelando, em alguma medida, aspectos globais do projeto trágico Lorquiano. Em ano em que a companhia do Teatro do Bairro escolheu a Arquitectura como disciplina para estabelecer o diálogo entre o Teatro e as diversas artes, convidámos os arquitectos João Mendes Ribeiro, que há muito desenvolve um trabalho regular com a companhia, João Nunes e Iñaki Zoilo, e ainda Manuel Aires Mateus e Sia Arquitectura para pensarem os espaços cénicos desta Trilogia.
Ficha Artística
Encenação ANTÓNIO PIRES Com ALEXANDRA SARGENTO, CAROLINA CAMPANELA, CAROLINA SERRÃO, FRANCISCO VISTAS, HUGO MESTRE AMARO, JAIME BAETA, JOÃO BARBOSA, JOÃO MARIA, MARINA ALBUQUERQUE, MARIANA BRANCO, SOFIA MARQUES, RITA DURÃO. Texto FEDERICO GARCIA LORCA Tradução ORLANDO VITORINO e AZINHAL ABELHO (Yerma) LUÍS LIMA BARRETO (A Destruição de Sodoma) CECÍLIA MEIRELES (As Bodas de Sangue) Música PAULO ABELHO e JOSÉ AVELINO Cenografia JOÃO NUNES e IÑAKI ZOILO (Yerma) JOÃO MENDES RIBEIRO (A Destruição de Sodoma) MANUEL AIRES MATEUS e SIA ARQUITECTURA (As Bodas de Sangue) Figurinos LUÍS MESQUITA Desenho de luz RUI SEABRA Desenho de som PAULO ABELHO Movimento PAULA CARETO Caracterização IVAN COLETTI Assistência de Encenação MIGUEL BARTOLOMEU Construção cenário FÁBIO PAULO Costureira ROSÁRIO BALBI Ilustração JOANA VILLAVERDE Direcção de produção IVAN COLETTI Administração de produção ANA BORDALO Comunicação MARIA JOÃO MOURA Produtor ALEXANDRE OLIVEIRA Produção AR DE FILMES / TEATRO DO BAIRRO Co-produção TEATRO MUNICIPAL SÃO LUIZ e GALERIA GRAÇA BRANDÃO
Preços
os arquitectos cenografos da Trilogia, de Lorca
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