Promotor
Teatro Nacional D. Maria II
Sinopse
Um Cavalo de Tróia no coração do entretenimento. A Eurovisão da Canção Filosófica tem origem no espetáculo 1973, criado no Festival d'Avignon em 2010, que consistia numa recriação do concurso Eurovisão da Canção desse ano da década de 70. Porque regressam agora Massimo Furlan e Claire de Raubepierre a esta ideia em torno do Festival da Canção? É que o concurso ajuda a compreender, não só a música pop, mas também as questões da identidade. A identidade dos diferentes países representados, bem como da Europa como comunidade, a qual tem sido crescentemente posta em causa. A 11 pensadores (filósofos, historiadores, antropólogos, etc.) de 11 países europeus foi entregue a tarefa de escrever canções que desenvolvem uma reflexão sobre a relação da humanidade com os grandes temas da filosofia. Todas as canções são interpretadas na língua original do seu autor. Depois, um júri local constituído por figuras de destaque de várias áreas da sociedade faz a sua avaliação. Com esta Eurovisão da Canção Filosófica espera-se colocar a música pop em relação com o pensamento filosófico, como resposta ao crescente desprezo dos discursos populistas relativamente aos intelectuais e o desaparecimento do pensamento no espaço público em detrimento do entretenimento. O objetivo é usar um Cavalo de Tróia, ou seja, introduzir o pensamento e a reflexão filosófica no coração do entretenimento.
Ficha Artística
conceito, encenação e cenografia Massimo Furlan
conceito e dramaturgia Claire de Ribaupierre
com Massimo Furlan, Catarina Furtado e a participação de um júri local
letras das canções Ande Somby (Noruega), Jean Paul Van Bendegem (Bélgica, Flandres), José Bragança de Miranda (Portugal), Kristupas Sabolius (Lituânia), Leon Engler (Alemanha), Michela Marzano (Itália), Mladen Dolar (Eslovénia), Mondher Kilani (Suíça), Philippe Artières (França), Santiago Alba Rico (Espanha), Vinciane Despret (Bélgica, Valónia)
composição musical Monika Ballwein (direção), Arno Cuendet, Bart Plugers, Davide De Vita, Dylan Monnard, Gwénolé Buord, Karin Sever, Lynn Maring, Maïc Anthoine
direção musical Mimmo Pisino, Steve Grant
coordenação e supervisão musical HEMU University of Music Lausanne Laurence Desarzens, Thomas Dobler
movimento Anne Delahaye
luz e cenografia Antoine Friderici
figurinos Severine Besson
vídeo Jérôme Vernez
maquilhagem/cabeleiras Julie Monot
técnica e construção do cenário Théâtre Vidy-Lausanne
assistente Nina Negri
estudantes e professores da HEMU University of Music Lausanne Davide De Vita, Dylan Monnard (voz, em alternância), Dominique Hunziker, Lynn Maring (voz, em alternância), Mathieu Nuzzo, François Cuennet (teclados, em alternância), Arno Cuendet, Martin Burger (guitarra, em alternância), Jocelin Lipp, Mimmo Pisino (baixo, em alternância) Hugo Dordor, Steve Grant (percussão, em alternância)
produção Numero23Prod. Théâtre Vidy-Lausanne em colaboração com o departamento de música jazz e pop da HEMU University of Music Lausanne
coprodução MC93, Maison de la Culture de Seine-Saint-Denis, Bobigny Emilia Romagna Teatro Fondazione, Modène Festival de Otoño, Madrid NTGent, Gand Lithuanian National Drama Theatre, Vilnius Rosendal Teater, Trondheim Théâtre de Liège, Mladinsko Theatre, Comédie de Genève Équilibre-Nuithonie, Fribourg Les 2 Scènes, Scène nationale de Besançon, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Municipal do Porto, Theater der Welt 2020, Düsseldorf
com o apoio de Ville de Lausanne État de Vaud Pro Helvetia, Fondation Suisse pour la Culture Loterie Romande Fondation Leenaards Pro Scientia et Arte Fondation du Jubilé de la Mobilière
produção apoiada pelo LaB E23, o Programa Interreg France-Switzerland 2014-2020 com o financiamento do FEDR
com o apoio das equipas de produção, técnica, comunicação e administração do Théâtre Vidy-Lausanne
Espetáculo estreado a 5 de setembro de 2019 no Théâtre Vidy-Lausanne