Promotor
Município de Vila Nova de Famalicão
Breve Introdução
Close-Up - Observatório de Cinema de Vila Nova de Famalicão
Episódio 4 de 12 a 19 de outubro
PEDRO, O LOUCO de Jean-Luc Godard
16 de outubro, quarta-feira, 21:30
Pequeno Auditório
Entrada: 2 euros / Cartão quadrilátero: 1 euro
Entrada livre: Estudantes, Seniores, Associados de Cineclubes
M/ 12 anos
Duração: 105 minutos
Histórias do Cinema
PEDRO, O LOUCO de Jean-Luc Godard, comentado por Paulo Mendes e Pedro Oliveira
Desesperadamente romântico, iconoclasta e solitário, "Pedro, o Louco" impõe-se como a obra-súmula de toda a primeira fase da obra de Jean-Luc Godard. Um homem (Jean-Paul Belmondo) abandona mulher e filhos para fugir com uma desconhecida (Anna Karina) pela França fora. Mais do que nunca, é um filme voraz e em êxtase, que parece disponível para integrar tudo e onde é impossível prever o plano seguinte. Mosaico de formas e cores (o azul da tinta no rosto de Belmondo contra o vermelho do dinamite) pronto a explodir, assombrado por um magma sonoro polifónico e musical, o lirismo extremo de "Pedro, o Louco" remete para o mais persistente tema godardiano: o desejo e a impossibilidade da formação de um par. Um homem e uma mulher, o céu e o mar à volta deles, o cinema como frágil utopia para unir todas as matérias.
Título original: Pierrot le Fou
Realização: Jean-Luc Godard
Duração: 105 minutos
Origem: França
Género: Ficção
Classificação Etária: M/ 12 anos
Ano: 1965
CLOSE-UP - Observatório de Cinema: o Tempo
4.º episódio, de 12 a 19 de outubro na Casa das Artes de Famalicão
De 12 a 19 de outubro, em vários espaços da Casa das Artes, o quarto episódio do Close-up - Observatório de Cinema, apresentará cerca de 40 sessões de cinema contemporâneo cruzadas com a história do Cinema, incluindo um passeio pelo Cinema Francês com dois protagonistas Agnès Varda e Jean-Luc Godard, sob o mote do Tempo (o que passa e o tempo do Cinema), incluindo filmes-concerto em estreia pela Orquestra de Jazz de Matosinhos e pelos Mão Morta, filmes comentados por realizadores, jornalistas e académicos, sessões especiais e ante-estreias, e um panorama em volta da obra de Eduardo Brito. Haverá também espaço para conversas, música e poesia no café-concerto e no foyer, e sessões para famílias e para escolas, com filmes, oficinas e uma masterclasse de Pedro Serrazina.