Promotor
Antena Vareira - Cooperativa Cultural e Recreativa, CRL.
Breve Introdução
A Casa do Povo entra no último mês do ano com uma noite em formato intimista. Duas performances de poesia e dois concertos olhos nos olhos são os ingredientes que a Rádio AVfm preparou para o último espetáculo de 2018 deste projeto cultural alternativo.
Alinhamento:
21h30 - Abertura do bar e da sala
22h00 - Performance de Pedro Piaf - Performances
22h30 - Concerto de José Camilo
23h30 - Performance de Pedro Piaf - Performances
24h00 - Concerto de José Valente
Em noite intimista, Pedro Piaf apresentará duas performances; onde alia palavras a um fundo sonoro essencialmente minimalista, criando uma atmosfera negra e compacta, de onde sobressai a palavra.
Desta vez a sua guitarra estará ausente do palco, concentrando-se nos textos, ora corrosivos e contundentes; ora suaves e apaixonantes, apoiado em trabalhos assinados por si e de “poetas malditos”, entre outros que tanto gosta. Para escutar, apreciar e quem sabe até conter a respiração; no ambiente único da Casa do Povo!
José Camilo tem um disco novo, onde o baixo deu lugar à harmónica e as teclas à melódica. “Sem Rei nem Rock” é um EP com a sonoridade típica de um “cantautor”, mas não só. Continua a haver lugar para a guitarra elétrica, pois afinal de contas José Camilo é, digamos, um “punkautor”...
Em “Sem Rei nem Rock”, José Camilo faz o canto de ave em canções de amor. Ave de voz grossa com língua de ferro afiado nas canções de cariz social. Apresenta uma versão despida da canção “Queluz está a Arder” da banda punk Guel, Guillul e os Comboio Fantasma, juntamente com três temas compostos e escritos por si. Umas vezes contido e outras a despejar a força das mãos na guitarra, José Camilo chega à Casa do Povo menos como rocker e mais como escritor de canções para uma noite mais intimista!
José Valente continua a percorrer um trilho desassossegado, mapeado pela constante descoberta de novas possibilidades musicais para o seu instrumento, a viola d’arco, agora com o novo álbum “Serpente Infinita”.
O violetista portuense revela a segunda etapa de uma inquietação pertinente, inaugurada em 2015 com “Os Pássaros estão estragados”, desta feita tendo como ponto de partida o quotidiano enquanto terreno fértil para a apatia e para a banalidade. Apresenta-nos uma peça obscura mas enérgica e virtuosa, carregada de nuances musicais cuidadas, detalhadas e imprevisíveis. “Serpente Infinita” foi gravado a convite do Musibéria - Centro Internacional de Danças e Músicas do Mundo Ibérico; que publica este álbum sob a alçada da sua plataforma editorial; a Respirar de Ouvido.
“Serpente Infinita” chega com naturalidade a Ovar, para ouvir na intimidade da Casa do Povo!