Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
A nova coreografia de Marco da Silva Ferreira, concebida para seis intérpretes, pretende saturar e exponenciar o contexto urbano de danças hiper-masculinizadas, quase em simultâneo a um universo feminista, queer, e que e quase identitario desta epoca e geracao. Um trabalho que lança uma série de questões: que sensibilidade se constrói hoje? Que relações humanas são estas que vivemos? Que comunidades são estas que ainda se medem pelo grande, forte e rápido? Pelo poder, sexo e controlo? Em cena, dancas virtuosas e premeditadas que se sustentam nas tensões das relações acabam por mostrar sobretudo estados da fragilidade humana e da magia da intimidade e das emoções. O espaço teatral é, também ele, um lugar de figuras empoderadas, auxiliando-se este trabalho da noção de espetáculo para fazer existir figuras, munidas de apetrechos feios, que se vão tornando mais cruas, vulneráveis e belas.
Direção artística e Coreografia: Marco da Silva Ferreira; Direção técnica: Wilma Moutinho; Música: Rui Lima e Sérgio Martins; Assistência artística: Pietro Romani; Figurinos: João Rôla; Intérpretes: Anaísa Lopes, André Cabral, Duarte Valadares, Eríca Santos, Leonor Ramos, Marco da Silva Ferreira; Produção executiva: Joana Costa Santos
Coprodução: Pensamento Avulso, Teatro Municipal do Porto, Théâtre de la Ville, Charleroi Danse, Centre de Développement Chorégraphique National Toulouse - Occitane, Centre Chorégraphique National de Caen en Normandie, Le Pacifique - Centre de Développement Chorégraphique e São Luiz Teatro Municipal