Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
Em colaboração com A Tarumba Teatro de Marionetas, a encenadora, marionetista e dramaturga italiana Marta Cuscunà traz a Lisboa um espetáculo que tem como protagonistas uns corvos mecânicos, manipulados através de tecnologia usada em animatrónica, que a ajudam a contar uma história livremente inspirada numa lenda ancestral.
Espetáculo falado em italiano e legendado em português.
A CANÇÃO DA QUEDA
Livremente inspirado no mito de Fanes
Fontes de pensamento e palavras: Kläre French-Wieser; Carol Gilligan; Ulrike Kindle; Giuliana Musso; Heinrich von Kleist e Christa Wolf
O mito de Fanes é uma tradição popular de ladinos, uma pequena minoria étnica que vive nos vales centrais das Dolomitas. É um ciclo épico que fala de um reino pacífico liderado por mulheres rainhas, destruídas pelo início de uma era de dominação e da espada. É a canção negra da queda no horror da guerra.
Hoje ainda estamos imersos em um sistema de guerras incessantes. Parece que a guerra é uma parte inevitável do destino da humanidade. O mito de Fanes, ao contrário, fala de um tempo dourado de paz que foi perdido.
A música de outono quer trazer à luz a história de como éramos, dessa alternativa social desejável para o futuro da humanidade, que é sempre apresentada como uma utopia irrealizável. E em vez disso, talvez, já tenha existido.
O tema central do espetáculo é a guerra.Uma guerra que nunca é vista em cena. No entanto, ela está lá, através do ponto de vista dos únicos personagens que sempre se aproveitam disso: os corvos.
O principal protagonista da encenação é, portanto, um bando de corvos animatrónicos, manobrados através de joysticks mecânicos, projetados e feitos pela cenógrafa Paola Villani.
A tentativa na base do projeto cenográfico é minar a imagética dos fantoches, que na Itália ainda está muito ligada à tradição popular, através do uso de algumas tecnologias animatrónicas comumente aplicadas ao mundo dos efeitos cinematográficos especiais e feito com elementos de componentes industriais.
Nota-se a presença de sons perturbadores fortes e repetidos e frequentes flashes de luz durante o espetáculo.
Criação e Interpretação: Marta Cuscunà; Projeção e realização animatrónica: Paola Villani; Assistência de realização: Marco Rogante; Projeção vídeo: Andrea Pizzalis; Desenho de luz: Claudio Poldo Parrino; Execução ao vivo luz, áudio e vídeo: Marco Rogante; Construções metálicas: Righi Franco Srl; Partitura vocal: Francesca Della Monica; Assistente de realização animatrómica: Filippo Raschi; Distribuição: Laura Marinelli; Colaboração: Teatro Stabile di Bolzano, A Tarumba Teatro de Marionetas, Lisboa; Residência artística: Centrale Fies, Dialoghi Residenze delle arti performative a Villa Manin, Sao Luiz Teatro Municipal, La Corte Ospitale
Com o contributo do Centro di Residenza dellEmilia-Romagna Larboreto-Teatro Dimora, La Corte Ospitale; Patrocinadores técnicos: igus innovazione con i tecnopolimeri; Marta s.r.l. forniture per lindustria
Coprodução: Centrale Fies, CSS Teatro Stabile di Innovazione del Friuli Venezia Giulia, Teatro Stabile di Torino e Sao Luiz Teatro Municipal