Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Na altura de escolher a primeira peça de Shakespeare que haveria de encenar, Nuno Carinhas voltou-se para a peça maldita do dramaturgo inglês. No teatro, os mais supersticiosos não ousam pronunciar o título em voz alta, com medo de atraírem a desgraça. Diz-se que foram as bruxas quem, por volta de 1605, terá amaldiçoado a peça para sempre tudo porque não toleraram o aproveitamento cénico dos seus rituais e encantamentos. São elas, com efeito, que abrem a peça, profetizando que Macbeth subirá em breve ao trono da Escócia. A ambição começa então a consumir o general: depois de assassinar o seu principal rival (o rei Duncan), sucessivos crimes hão-de alimentar a sua loucura e as suas mãos jamais deixarão de estar sujas de sangue. Macbeth é, na opinião de muitos, a melhor tragédia de Shakespeare. Aquela onde o lado mais obscuro do ser humano se reflecte com especial nitidez.
Ficha Artística
texto de William Shakespeare
encenação de Nuno Carinhas
Interpretação Diana Sá, Emília Silvestre, Joana Carvalho, João Cardoso, João Castro, João Reis, Jorge Mota, Paulo Calatré, Paulo Freixinho e Sara Barros Leitão
Tradução Daniel Jonas
Cenografia e figurinos Nuno Carinhas
Desenho de luz Nuno Meira
Desenho de som Francisco Leal
Informações Adicionais
CONVERSAS COM O PÚBLICO: 17 DE MARÇO ÀS 18H