Promotor
ACERT - Associação Cultural e Recreativa de Tondela
Sinopse
ORQUESTRA CLÁSSICA DO CENTRO
Maestro José Eduardo Gomes
Concerto
Música sinfónica abre o ano com um programa de eleição
A Orquestra Clássica do Centro (OCC) apresentou-se pela primeira vez, enquanto orquestra profissional, em dezembro de 2001. Considerada de superior interesse cultural pelo Ministério da Cultura, a OCC encontra-se abrangida, desde então, pela Lei do Mecenato Cultural (atual Estatuto dos Benefícios Fiscais). Do seu historial destacam-se os concertos que tiveram lugar em monumentos arquitetónicos e o alargamento da sua atividade a outros municípios e distritos, para além de Coimbra. Passou ainda a contar com o contributo solístico e de regência de notáveis figuras do nosso panorama musical, encontrando também meios para, pontualmente, produzir concertos com uma densidade tímbrica e orquestral sinfónica. Também tem vindo a multiplicar a atuação de formações de câmara (trios, quartetos e quintetos, entre outras), disponibilizando assim um leque variado de programas/repertórios, em função das circunstâncias e / ou locais. Organizou concursos e conferências e festivais para além das atividades exclusivamente concertísticas. Ao longo destes anos, a OCC tem realizado o seu trabalho ininterruptamente. Do seu historial fazem ainda parte diversas iniciativas realizadas sobre a temática da Guitarra portuguesa, na sua valorização e promoção enquanto instrumento solista de orquestra, com especial destaque para os Encontros Internacionais da Guitarra Portuguesa, iniciados em 2007 com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos,. Em maio de 2014, deslocou-se a Cabo Verde, a convite do Ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio de Sousa, que declarou a Orquestra, além de "fundadora da Orquestra Nacional de Cabo Verde", como sendo parte integrante desta. Por proposta do então Ministro Mário Lúcio de Sousa, a OCC acolhe em Coimbra o Centro de Transcrição da criação musical de Cabo Verde. Em 2015 assinou também um protocolo de colaboração com o Centro de Estudos da Morna que tem como principal intuito divulgar a Morna como património cultural da lusofonia. Em julho de 2015 interpretou obras de Vasco Martins e Mário Lúcio, tendo estes igualmente participado no concerto como interpretes. Em janeiro de 2016 a OCC esteve presente e atuou na cerimónia de inauguração do Museu do Tarrafal. Editou vários CD´s, dos quais se destacam Cantar Coimbra 1 e 2 , a Suite Sinfónica Aeminium de José Firmino , Em Memória da Madrugada ou Viagens no Imaginário da Morna. Dos livros editados o destaque vai para As Primaveras, de Francisco Martins e Cesária - A rota da Lua vagabunda, da autoria de Tchalê Figueira e Vasco Martins, sobre Cesária Évora. Enquanto associação, a OCC tem ainda a responsabilidade da gestão cultural do Pavilhão Centro de Portugal (local da sede da OCC). Fomentar a cultura musical, dimensionar a vertente pedagógica e conferir apetência para ouvir e apreciar música erudita, têm sido e continuarão a ser os objetivos deste projeto. A Orquestra Clássica do Centro conta com o apoio Institucional da Câmara Municipal de Coimbra, e tem como Mecenas plurianuais a Caixa Geral de Depósitos e a EFAPEL. Tem protocolos assinados com várias Câmaras Municipais, Escolas de Música e outras Instituições como sejam a Universidade de Coimbra, o IPC, o ISCAC ou a ESART. Tem o apoio do Diário As Beiras e o Diário de Coimbra,Noticías de Coimbra, RTP e Atena 1, para além de empresas como a Critical Software, a ISA, ASCENDUM ou PLURAL. Em fevereiro de 2016, além da sua direção artística geral, apresentou a direção artística estratégica de que fazem parte nomes como Vasco Martins, Luís Tinoco, Mário Alves ou Marina Pacheco. É maestro titular desta orquestra, José Eduardo Gomes. Tem desde setembro de 2015 o estatuto de ONG para o Desenvolvimento.
Autor
Maestro José Eduardo Gomes
Como instrumentista tem-se dedicado à música de câmara e apresenta-se regularmente com diversas formações em Portugal, Itália, Bélgica, Suiça, Japão e Canadá. Participou em masterclasses de Direcção de Orquestra com Jorma Panula, António Saiote, Cesário Costa, Jan Cober, Gianluigi Gelmetti, Jésus López Cobos, Alexander Polishuk, Ernst Schelle, Luiz Gustavo Petri, Douglas Bostock, José Rafael Vilaplana e Peter Rundel tendo oportunidade de dirigir a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Musica, a Orquestra de Sofia (Bulgária), a Orquestra do Algarve, a Orchestre de la Haute École de Musique de Genève e Zurique (Suíça), a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra Clássica do Centro, Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra Filarmónica de Argovie e Remix Ensemble, entre outras. Foi assistente de Martin André na Orquestra Momentum Perpetuum. Entre 2008 e 2011, foi maestro titular da Orchestre Chambre de Carouge (Suiça). Recentemente dirigiu a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica de Kaposvár (Hungria), a Orquestra do Algarve, Orquestra Filarmonia das Beiras, Banda Sinfónica Portuguesa, Banda Militar do Porto, Jovem Orquestra Portuguesa, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Clássica do Sul, Orquestra Sinfónica da Esart, Orquestra Nacional de Jovens, Orquestra Sinfonietta, Orquestra Clássica de Espinho, onde teve a oportunidade de trabalhar com solistas tais como Bruno Giuranna, Atar Arad, Helen Callus, Roger Meyers, Iva Barbosa, Otto Pereira, João Sousa, Francisco Luís Vieira, Ana Luísa Pereira, Carolino Carreira, Francisco Pérez, Mário Laginha, André Dias, Joana Seara, Rui Gama, Ana Maria Pinto, Job Tomé, Luisa Tender, Henk van Twillert, Vitorino, Aldo Salvetti, Ricardo Gaspar, Pedro Lopes, Sérgio Pacheco ou Natalia Pegarkova. Foi assistente do maestro Peter Eötvös, com a Orquestra Sinfónica do Porto Cdm. Na sua vertente mais pedagógica, o maestro José Eduardo Gomes dirige regulamente orquestras de jovens com as quais realiza um trabalho de formação. Colabora regulamente com o projecto Orquestra Geração e com várias escolas um pouco por todo o país, como por exemplo, Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, Escola ARTAVE, Academia de Música de Costa Cabral, JOBRA, EPABI e Academia do Vale de Sousa. Colabora igualmente com diversos ensembles, tais como Portuguese Brass, Serenade Ensemble e Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins. É membro fundador do Quarteto Vintage, maestro titular do Coro do Círculo Portuense de Ópera e maestro titular da Orquestra Clássica da FEUP. Para a temporada 2015/16 tem já agendados concertos com as mais destacadas orquestras nacionais, diversos estágios e masterclasses. É o maestro titular da Orquestra Clássica do Centro.
Informações Adicionais
Programa
Abertura "Il Duca di Foix" - Marcos de Portugal
Árias e canções napolitanas - Mário João Alves, tenor
Sinfonia 104 "Londres" - Joseph Haydn
I. Adagio - Allegro
II. Andante
III. Menuetto: Allegro
IV. Finale: Spiritoso
*Natal dos Simples - José Afonso / Arranjo: José Firmino
* Peça a ser interpretada conjuntamente com um grupo coral convidado.