Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Como uma transfusão de sangue, creio que comecei a sentir-me cada vez mais próximo da música de José Mário Branco à medida que a fui tocando e cantando, sempre que a oportunidade surgia. Como se a espessura ética e poética das suas canções fosse progressivamente ocupando e fortalecendo um lugar onde antes havia insegurança e incerteza, à medida que as fui cantando e cantando e acreditando cada vez mais no que cantava. Depois de uma muito considerável quantidade de concertos centrados no seu trabalho, que foram afinando essa proximidade, surgiu um convite para – porque não? – fazer um registo que lhe fosse inteiramente dedicado. É uma voz agora oportuna e necessária a de José Mário Branco? É pungente e transborda beleza e coragem? Sem dúvida. E aqui estamos. E o mais intrigante para mim é lançar um disco onde pela primeira vez sou exclusivamente intérprete das canções de outra pessoa e sentir que é talvez o disco mais íntimo que alguma vez produzi. Cabe-me agradecer ao autor este privilégio de me sentir mais completo e menos só, aqui na casa que ele construiu para todos.
JP SIMÕES
Cantor, compositor, letrista, contista e dramaturgo, JP SIMÕES conta com cinco álbuns em nome próprio, numa discografia que iniciou com 1970 (editado em 2007) e prosseguiu com Boato (2009), Onde mora o Mundo (em parceria com o compositor Afonso Pais), de 2011, e Roma, de 2013. O mais recente álbum é JP Simões canta José Mário Branco, de 2024, no qual recupera oito temas do famoso cantor e compositor falecido em 2019. Pelo meio, “nasceu-lhe” outro artista no mesmo corpo: Bloom. E como Bloom editou já dois álbuns: Tremble like a flower, editado no final de 2016, e Drafty Moon, saído em 2021.
Preços
- Fosso Orquestra - 15€
- Plateia - 15€ a 9 999€