Promotor
Associação Cultural Teatromosca
Sinopse
Quanto de nós fica naquilo que fazemos? Passamos boa parte das nossas vidas angustiados - quase sempre inutilmente - com a forma como os outros vão julgar ou lembrar o que fazemos. Valorizamos quem faz e quem cria, na fé de que o gesto de transformar o mundo está reservado aos heróis e aos santos. Mas numa época em que santos e heróis são cada vez mais suspeitos, o que fazer com o legado de quem já não está cá para se justificar ou defender? O que fazer com as obras de arte de quem viveu noutro tempo, mas construiu também o tempo em que vivemos hoje?
“Como desenhar a filha nua” é uma performance de leitura/teatro/design, que procura explorar a palavra como assombração, e a criação como problema, no qual o público é convidado a descobrir - e a reconstruir - a obra e o pensamento de um artista que enfrenta o limiar do esquecimento.
Ficha Artística
Direção e texto: Jorge Palinhos | Cocriação e interpretação: Ana Vitorino | Espaço cénico e fólico: Inês de Carvalho | Design e ilustração gráfica: Sara Allen | Desenho de Luz: Pedro Correia | Banda sonora: Vasco Zentzua | Coordenação de produção: Cláudia Alfaiate | Contabilidade: Helena Madeira | Apoio à criação em residência: teatromosca/MUSCARIUM | Produção: Visões Úteis, em coprodução com Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Teatro Municipal de Bragança
Notas Suplementares
O MUSCARIUM#10 - festival de artes performativas em Sintra é organizado pelo teatromosca desde 2015 e tem como objetivo espalhar cultura um pouco por todo o concelho, fragmentando-se por vários espaços sintrenses, com diversas atividades que vão desde residências artísticas, lançamentos de livros, exposições, espetáculos para a infância e para o público geral, concertos e workshops.
Consulta a programação completa em www.teatromosca.com!
Preços
- Espetáculo de entrada livre, sujeita à lotação da sala;
- A apresentação de bilhete é obrigatória.