Promotor
Associação Zé dos Bois
Breve Introdução
Giovanni Di Domenico
Músico com uma relação de cumplicidade já bem enraizada com este país, através de presenças e colaborações e de onde surge Norberto Lobo enquanto eixo particularmente forte, Giovanni Di Domenico, pianista, performer e compositor conta já com uma discografia que remonta ao final da década passada e que se abre por entre o jazz, a improvisação livre, minimalismo, drone e demais matéria que habita nas fendas entre géneros e que tem servido de bússola para a sua editora Silent Water e encontros com gente como Jim O’Rourke, Tetuzi Akyiama, Tatsuhisa Yamamoto ou Manuel Mota. BS
Manuel Mota
Mais do que um explorador da guitarra no seu sentido mais formal e asséptico, Manuel Mota é um apaixonado pelo instrumento cujo estudo minucioso em torno das suas características se revela sempre pleno de lirismo. Com a tradição mais romântica e poeirenta dos blues a assombrar o seu trabalho de forma expressiva mesmo que aparentemente intangível, Mota é uma das figuras de proa do improviso em solo europeu, e um dos guitarristas mais vitais das últimas duas décadas em qualquer lado.
Esquivo a qualquer catalogação vaga ou ao ruminar preguiçoso da sua própria linguagem, Mota desafia-se continuamente no seu próprio centro gravitacional encontrando sempre espaços por explorar numa música profundamente sua. Das últimas vezes que o vimos a solo, tanto a apanhámos embrenhado em electricidade a evocar os últimos acordes do guitar hero, como em suspensão terna de notas languidas Sempre imprevisível e sempre obrigatório. BS
Maria da Rocha
Nascida em 1984 em Lisboa, é violinista, violetista e compositora na área da música experimental e eletroacústica. Estudou em Lisboa (ESML&Nova), Aveiro (UA) e Berlim (Klangzeitort der UdKBerlin&HfMHanns Eisler). Tocou a solo com orquestra obras de Beethoven, Hindemith, Hoffmeister e Telemann, colaborou com várias orquestras e ensembles incluindo a Orquestra Gulbenkian, Orquestra das Beiras e Orquestra XXI, tendo percorrido várias salas de norte a sul do país (CCB, Casa da Música, Gulbenkian, Culturgest, etc.) e internacionais (Gasteig, Lutoslawski Saal, Konzerthaus, Glyndebourne Opera House, etc.). Estreou inúmeras peças e música-teatro em festivais, em países como Reino Unido, Alemanha, Suécia, Bélgica e Polónia. Papel da violinista Maria Pia no Filme Axilas de José Fonseca e Costa. O seu repertório e actividade musical manifestam-se ainda nos mais diversos estilos e colaborações musicais (barroco, clássico, contemporâneo, electroacústico, experimental e funk, hiphop, pop, tango, fado).
As suas composições multimédia, como Morganic, Cycles, Coisas e Bet Rot Suite, surgiram em colaboração com outros artistas berlinenses (Kollektiv Transit, Mareike Lee, Andre Bartetzki, Wrangelfilm) e foram apresentadas em diversos festivais. Entre as suas gravações inclui-se o álbum Pink: daRocha/Horn (viola d’arco e eletrónica em tempo real) editado em 2015 pela Creative Sources. Será editado em Fevereiro 2018 pela Shhpuma um álbum com as suas novas obras a solo para violino e electrónica Beet Root e Peixe Horizonte, que foram gravadas nos estúdios EMS em Estocolmo, e misturado em Visby, através prémios como compositora residente.
Abertura de Portas
21h30