Promotor
Vale Perdido
Breve Introdução
ELENA COLOMBI
É capaz de tudo. Elena Colombi, nómada via Bergamo, por agora com base em Hastings, é artista que personifica o dom do desafio. Osaré - sinónimo de ousar - é, precisamente, o nome da sua editora, catálogo com cinco anos de arrojo e expansão com universos sónicos e visuais imaginados em harmonia. Colombi pensa a música electrónica de forma rupturista, tanto no DJing como na produção, mostrando-se em constante mudança. Os seus sets desempenham-se de forma inesperada, da introspecção ao visceral, podemos contar com surpresas e uma conversa contínua entre várias estéticas, velocidades e dimensões. Elena Colombi vai-se instaurando pela seriedade e paixão que põe no que faz, pelo sem fim de crença na música de forma independente e fiel à sua verdade. Uma honrosa aposta do Vale Perdido.
GAMMA INTEL
Gamma Intel é uma surpresa. Hasteia a bandeira de um dos novos elementos da cena de música electrónica holandesa - conhecida como dos maiores caldeirões de talento da última década -, o trabalho que tem feito ao lado de Identified Patient com a Nerve Collect também assim o reflecte. A música que o representa consegue ser cerebral e carnal em simultâneo, Gamma Intel traz a arte de nos fazer dançar sem que realmente percebemos porquê. Do lado de lá, chega-nos uma torrente acutilante, diabólica, marcada por sintetizadores densos e uma enorme complexidade rítmica, do lado do receptor, resta-nos entender como deixar o corpo reagir a esta matéria complexa. Electro, jungle, drum’n’bass, techno ou dubstep, há de tudo mas traduzido para uma só linguagem, labiríntica, a da sua criatividade. Estreia absoluta em Portugal de uma visão singular da nova música clubbing.
MEIBI
Consegue ser figura intrigante. Meibi é alguém a quem lemos transgressão em qualquer movimento que assuma na sua música. Desde cedo a transitar no clubbing undeground, mostrou-se com disposição para criar uma personalidade única enquanto DJ, com abertura para abraçar música marginal, em fuga ao espectro convencional do house e do techno. Tem na sua colecção mental elasticidade para ir de A a Z, do mais lento para o mais locomotivo, sabendo balancear a expansão e a incisão com mestria. Já testemunhámos a sua presença ao lado de nomes como Aurora Halal, Dexter, JASS ou Violet, uma passagem vistosa pelo Boiler Room também, sendo, de facto, unânime que o seu nome é pertinente e que o futuro lhe guarda um espaço de enorme crescimento. Pensa a música frente-visionária e entrega-se a ela com enorme dedicação.
DJ CARING
Era inevitável ter DJ Caring de novo como parte do cartaz do Vale Perdido. A sua visão cultural continua a assentar nos mesmo valores que defendemos, a cumplicidade com a própria combinação musical que propomos também. Carin move-se enquanto agente (Caterina Barbieri, Jlin, KMRU, Verraco, entre outros), do lado curatorial trabalha o festival Atonal, um dos mais celebrados da música experimental, e em Lisboa promove eventos em parceria com a Chima Isaaro e CC : Disco em nome de Club CCC, festa efusivamente aberta à celebração da pista-de-dança. Tudo valências que demonstram um conhecimento panorâmico, com apreço por sonoridades de diferentes amplitudes. Podemos esperar-lhe selecções ácidas, entre o dub e a rave lenta, curve balls e combinações atípicas, só possíveis por alguém que gosta de tomar riscos. DJ Caring no Vale Perdido, sabemos nós que para ficar.
Abertura de Portas
18:00