Promotor
Teatro Micaelense - Centro Cultural e de Congressos SA
Sinopse
Esta não é uma peça sobre a política, o colectivo, mas sobre uma estética da guerra permanente, da revolução sem fim, sobre a masculinidade e a brutalidade da beleza, quando a beleza pura, sobre humana, é o único ideal que nos orienta. Aqui só há espaço para a pequena política, a de bastidores, a dos pequenos jogos internos de poder e de sobrevivência. Vemos a ala direita e esquerda, respectivamente, do Partido. O seu poder apoia-se no controlo de sectores diferentes da população. Mas são assim tão diferentes, por muito díspares que sejam os seus argumentos?
Fazer hoje, esta adaptação, limpa da iconografia nazi, esta peça de homens, fazer hoje este texto tão frio e problemático e tão embriagado pela poesia da violência e da morte, é uma oportunidade para pensar sobre este outro espectro que, uma vez mais, avança sobre a Europa, o da destruição, da proibição, da intolerância, do lucro, dos ajustes de contas, do ressentimento e da nostalgia dos passados por cumprir: se quisermos, para usar uma palavra tão cara a Mishima, o do patriotismo.
A Teatro Nacional 21 insiste na sua equipa de criativos e na permanente abertura e inclusão no mercado de trabalho a novos criadores, técnicos, pois acreditamos num crescimento conjunto, através de uma latente inquietação comum e sempre em busca de um questionamento a caminho de um espectador emancipado. Parte da matriz da nossa companhia passa pela edição da escrita e traduções em português e do desenvolvimento da dramaturgia contemporânea portuguesa e como tal, temos uma tradução inédita feita a partir da língua Inglesa e a consequente adaptação e edição do texto em Português.
Informações Adicionais
- Pack (3 espetáculos Festival Internacional dos Açores) €25