Promotor
Município de Ourém
Breve Introdução
ANTÓNIO ZAMBUJO convida MARISA LIZ
Música
2 de junho, domingo, 17:00
Sala Principal
Entrada: 15,00 euros (preço inteiro) / 12,00 euros (desconto JOVEM para menores 30 anos; desconto SÉNIOR para maiores 65 anos; desconto FAMÍLIAS para famílias de 3 ou mais elementos com adulto(s) e criança(s) até aos 12 anos; desconto CULTURAL para alunos e professores de Conservatórios, Academias, Escolas de Artes e Ensino Superior Artístico)
M/6 anos
Duração: 90 minutos
3º ANIVERSÁRIO DO TEATRO MUNICIPAL DE OURÉM
SINOPSE
ANTÓNIO ZAMBUJO
António Zambujo é um dos maiores representantes da música, da língua e da cultura portuguesa da atualidade a nível nacional e internacional, estando numa contínua digressão dentro e fora de portas há já vários anos.
O seu percurso, que começou por ser traçado de forma distinta entre o fado e o cante alentejano, recusa constantemente ficar preso a géneros e a escolas musicais. Assume a influência da música brasileira de forma inequívoca ao editar um disco de homenagem a Chico Buarque em 2016 - Até Pensei que Fosse Minha - que lhe valeu inclusivamente a nomeação para o Grammy Latino 2017.
Mais recentemente tem vindo também a apresentar-se em concertos na companhia do célebre violonista e compositor brasileiro Yamandu Costa.
Edita, em 2023, o seu décimo álbum de estúdio - Cidade - inteiramente composto e escrito por Miguel Araújo. Deste disco fazem parte os singles Dancemos Um Slow e Leva-me de Mim, entre outros dez temas inéditos que foram sendo revelados um a um nas plataformas. Este disco espelha a solidão conturbada característica das cidades e realiza um desejo de Miguel Araújo de ver um álbum inteiro da sua autoria ser interpretado por aquele que é o seu cantor preferido, nas palavras do próprio.
O registo anterior de originais de Zambujo, Voz & Violão (2021), entrou diretamente para o top de vendas nacional.
Em 2022 editou uma coletânea que reúne alguns dos seus maiores êxitos, como Pica do 7, Flagrante, Lambreta e Zorro.
Há muitos mundos dentro do mundo de António Zambujo e, ao vivo, quer se apresente apenas acompanhado pela sua guitarra ou rodeado pelos seus músicos, há a certeza de que é um cantor e um músico de excelência com uma capacidade única de cativar o público que o ouve.
MARISA LIZ
Marisa Liz, cantora, autora e compositora, nasceu a 22 de outubro de 1982 em Lisboa.
Cedo descobriu a paixão pela música, usando-a como motivação para concretizar o seu maior sonho, ‘conhecer o mundo a cantar’. Determinada, iniciou o seu percurso musical em bandas infanto-juvenis. Aos 11 anos gravou o primeiro disco nos Popeline e de seguida nos Onda Choc. Mais tarde participou no concurso televisivo ‘Bravo, Bravíssimo’, gravado no grande palco do Coliseu dos Recreios, onde revela, a solo, um carisma e um talento tais que deixariam no público dúvida alguma, tinha nascido uma pequena estrelinha na música pop nacional...
Claro que um talento desta dimensão não passaria despercebido. Entre a escolaridade obrigatória e as aulas de música na Escola Profissional de Música de Almada, onde acabou por conhecer Tiago Pais Dias e Ricardo Vasconcelos (atuais músicos de Amor Electro), foi um salto até aos bares de música ao vivo que explodiram nos anos noventa. Para Marisa era uma oportunidade de aprender e praticar cada vez mais a arte de pegar nas palavras e em tudo o que elas querem realmente dizer e partilhá-las de uma forma tão autêntica e genuína como só ela o sabe fazer.
Marisa Liz não começou a sua carreira com um Disco de Platina. Começou a lutar pela paixão que tinha pela música e pelo público que a ia ouvir nos vários projetos de que fez parte, como XL Femme que acabou por originar os Donna Maria e mais tarde os Catwalk (formação de músicos que vieram a mudar o nome para Amor Electro).
Com Amor Electro e ao lado de Tiago Pais Dias (pai dos seus três filhos) experimenta a composição e faz algumas das suas primeiras letras, nomeadamente aquela que daria origem à sua primeira grande canção, “A Máquina”.
Vieram os dias de estúdio, a preparação para o lançamento do disco, e a 25 de abril de 2011 nasce “Cai o Carmo e a Trindade”, o primeiro disco do grupo.
Entram para o Top Nacional de vendas e mantiveram o 1º lugar até ao final do verão desse ano. Em 2012 lançam o segundo single, “Rosa Sangue”, que ao lado de “A Máquina” os leva aos Globos de Ouro onde arrecadam os Prémios de Melhor Banda e Melhor Canção.
No ano seguinte são nomeados por Jools Holland (BBC) para os EBBA Awards e atuam no De Oosterpoort, em Groningem, como a primeira banda pop a cantar em português no Eurosonic Festival.
Marisa Liz, em simultâneo com os Amor Electro, gravou duetos com alguns dos artistas mais conceituados deste país como Fernando Tordo, Paulo de Carvalho, Simone de Oliveira, Júlio Pereira, Marco Rodrigues, Stereossauro e Carlão, entre outros.
Somaram-se concertos e novos discos, os Amor Electro vieram a tornar-se uma das bandas de maior sucesso do nosso país e Marisa Liz uma das mais importantes intérpretes de sempre da música portuguesa.
Em 2014 é convidada a integrar o painel de mentores do concurso televisivo ‘The Voice Portugal’ onde permanece há 9 temporadas. O seu contributo cativante no programa veio a torná-la uma das artistas mais queridas do público português.
Nesse mesmo ano Marisa aceita o convite de Aurea para participar no espetáculo da artista no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e desde essa altura criaram uma grande admiração e empatia mútuas. Com o reencontro enquanto colegas mentoras na terceira temporada do ‘The Voice’, surgiu a ideia de gravarem um disco em conjunto e em novembro de 2019 nasceu “Elas”.
Marisa Liz avança assim para uma das fases mais importantes da sua vida, o lançamento da sua carreira a solo. Habituada a estar, desde sempre, rodeada pelos seus colegas de bandas, este é, sem dúvida, o maior desafio de sempre a que se propôs.
O primeiro passo nesta carreira a solo acontece ainda em 2022 quando surpreende o país com a edição de “Guerra Nuclear”, uma canção inédita de António Variações, que o próprio nunca editou. Com Moullinex, Marisa Liz trouxe a sonoridade de António Variações para a atualidade, numa canção que assume, também pelo contexto, uma enorme relevância. Tanto a canção como e o vídeo oficial, realizado por João Maia (realizador do filme biográfico “Variações”), tornam-se um êxito.
No final de novembro do mesmo ano, Marisa edita “Olha Lá”, uma canção electro-pop contagiante, assinada por Marisa Liz e Joana Espadinha, influenciada pelos anos 1980.
Segue-se, já em 2023, aquele que seria o terceiro single do álbum de estreia a solo de Marisa Liz, “Foi Assim Que Aconteceu”, uma balada com letra da própria e música também dela e de Diogo Branco. O videoclipe oficial traz uma abordagem artística contemporânea e refrescante à canção, idealizado pela própria Marisa e realizado por André Tentúgal. O tema conquistou as rádios nacionais e os seus ouvintes, contando com 4 semanas seguidas no primeiro lugar do TNT da Rádio Comercial.
É a 31 de março de 2023 que edita o seu primeiro álbum a solo, “Girassóis e Tempestades”, um disco de ambivalências.
Marisa Liz sempre se sentiu inquieta, entre girassóis e tempestades e entre tempestades e girassóis. Assim são as canções que fazem parte deste disco: metade girassol, metade tempestade, metade luz, metade lua, metade dor, metade festa, metade razão, metade loucura.
A estreia em concerto de “Girassóis e Tempestades” acontece logo no dia seguinte, a 1 de abril, arrancando para uma intensa Tour de quase 40 datas, só em 2023.
Marisa Liz tem, indiscutivelmente, uma voz inconfundível. Apesar de pop, encerra uma grande portugalidade. Uma voz que, acima de tudo, cantará toda a vida, porque canta, desde sempre e para sempre, com tudo o que as palavras querem dizer...