Promotor
Câmara Municipal de Évora
Sinopse
Cocanha (Occitânia)
Depois dos San Salvador e dos Barrut, o Imaterial volta a receber uma das mais fascinantes formações da riquíssima música da Occitânia. Se a tradição da região do sul de França assenta sobretudo na relação entre cantos polifónicos e percussões com uma energia capaz de levantar os mortos, não acontece de forma diversa com as Cocanha. Com a particularidade, no entanto, de tudo acontecer em torno das vozes inebriantes de Caroline Dufau e Lila Fravsse, a que as duas juntam todo o tipo de elementos rítmicos, os pés castigando o chão, as palmas impulsionando o andamento. Juntas há 12 anos, Dufau e Fravsse editaram dois álbuns soberbos, I Ès e Puput, nos quais põem em prática aquilo a que chamam “cantos polifónicos para dançar”. É música de teor minimalista, melódica e ritmicamente irresistível, aplicando novas letras (com protagonistas femininas que afirmam o seu poder) a um reportório antigo, mas que, nas suas interpretações, soa como se entre passado e presente não houvesse, no entanto, distância alguma.
Emel (Tunísia)
Em Janeiro de 2011, no meio de uma manifestação na Avenida Bourguiba, rodeada de milhares de outros protestantes, Emel Mathlouthi levantou-se e começou a cantar a cappella “Kelmti Horra” (a minha palavra é livre), no centro da capital tunisina. Os telemóveis e as câmaras por perto não deixaram que o momento se perdesse e, num ápice, a canção tornou-se um hino da Primavera Árabe e Emel passou a ser uma das vozes mais importantes de uma juventude revoltosa e disposta a lutar nas ruas por regimes mais democráticos no mundo árabe. A cantora interpretaria depois o tema na cerimónia do Prémio Nobel da Paz de 2015, entregue ao Quarteto de Diálogo para a Tunísia. Mas aquilo que logo seduziu em “Kelmti Horra” foi, não há como escapá-lo, a voz tocante de Emel; e que continua a produzir o mesmo deslumbramento, aparecendo nos álbuns que desde então lançou acompanhada por uma instrumentação tão depressa acústica como electrónica. Em 2023, em Nova Iorque, voltou a fazer da sua música um acto político, ao gravar MRA, um álbum 100% feminino e uma ode às mulheres.
Promotor
Câmara Municipal de Évora/ Fundação Inatel
Horário de Funcionamento
TEATRO GARCIA DE RESENDE
BILHETEIRA
Contacto: 266 703 112
Horário: segunda a sexta-feira - das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Sábados, domingos e feriados e em dias de espetáculos, a bilheteira abre 2 horas antes do horário do início do espetáculo.
Informações Adicionais
Preço único: 3,00€
Bilhete válido para os dois concertos.
Espetáculo com lugares marcados,
Crianças até aos 6 anos não pagam bilhete desde que não ocupem lugar.
As cadeiras dentro das frisas e camarotes não têm marcação.
Os dois últimos lugares laterais na zona de frisas e camarotes são de visibilidade reduzida.
Venda disponível em bilheteira local, pontos aderentes da BOL e on-line.
Não se efetuam reservas.
O acesso à sala principal (plateia) é condicionado pelo uso de escadas.
Pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida e um acompanhante não pagam entrada, a gestão de informações e reservas de bilhetes devem ser feitas até 24 horas antes do início do espetáculo, diretamente na bilheteira do Teatro Garcia de Resende, através do contacto 266 703 112