Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
A Sinfonia n.º 9 (A coral) — estreada em 1824 e a última de Beethoven — é considerada um símbolo precursor do Romantismo, dado que, pela primeira vez, um destacado compositor incorporou numa sinfonia a voz humana como elemento estrutural, atribuindo-lhe uma relevância equivalente à dos instrumentos. Esta obra acabou por tornar-se num modelo seguido por variadíssimos compositores (de Gustav Mahler a Luciano Berio) nos séculos vindouros. O texto — um excerto da Ode à alegria, de Friedrich Schiller — surge cantado no último andamento. Graças ao seu marcado cariz humanista, esta sinfonia acabou por tornar-se num símbolo de fraternidade, tendo sido escolhida, inclusivamente, como hino da União Europeia, num arranjo de Herbert von Karajan. A Nona de Beethoven é uma das mais amadas e interpretadas sinfonias do reportório musical de todo o Mundo, tendo já sido executada numerosíssimas vezes pelos dois corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos.
Ficha Artística
Direcção musical de Antonio Pirolli
Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do TNSC
OPART – Teatro Nacional de São Carlos
Solistas
Susana Gaspar (soprano)
Maria Luísa de Freitas (meio-soprano)
Luís Gomes (tenor)
Luís Rodrigues (baixo)