Promotor
Teatro Nacional São João E.P.E.
Breve Introdução
Quando, em tempos, pediram a Martin Crimp que se definisse a si próprio, o dramaturgo britânico respondeu: “Um dia, escrevi uma peça chamada Terno e Cruel.” Se propuséssemos à ASSéDIO o mesmo exercício, talvez a resposta não andasse longe disto: “Um dia, criámos uma companhia que, em nove anos, montou seis espetáculos a partir de textos de Martin Crimp.” Uma relação tão longa, fiel e produtiva como a da ASSéDIO e Crimp não é fácil de encontrar. No ano em que completa 26 anos, a companhia portuense regressa ao teatro do autor, justamente com uma encenação de Terno e Cruel. Uma adaptação livre de As Traquínias, a tragédia “imperfeita” e menos conhecida de Sófocles, que une os destinos de Dejanira e Héracles. Crimp transpõe o mito para os nossos dias e para as consequências tantas vezes desastrosas da chamada “guerra ao terrorismo”. Pode um general que atravessa a fronteira para “cortar o terror pela raiz”, reduzindo a pó uma cidade estrangeira, ter paz dentro de casa?
Ficha Artística
de Martin Crimp
encenação João Cardoso
tradução Pedro Galiza
cenografia e figurinos Sissa Afonso
desenho de luz Nuno Meira
sonoplastia Francisco Leal
música Manuel Guerra
assistência de encenação João Castro
produção executiva Maria Inês Peixoto
interpretação Ângela Marques, Daniel Silva, Inês Afonso Cardoso, João Castro, João Cardoso, Lé Baldé, Luísa Guerra, Pedro Galiza, Pedro Quiroga Cardoso, Sara Neves
figuração Elíude Branco
coprodução ASSéDIO, Teatro Nacional São João