Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
Na segunda metade de 1877, a composição da Sinfonia n.º 4, em Fá menor, op. 36, de Piotr Ilitch Tchaikovsky, acompanhou uma fase especialmente difícil da vida do compositor, marcada pelo fracasso do seu casamento com Antonina Milyukova. Os desapontamentos e as fragilidades da experiência conjugal foram então confidenciados nas cartas que o compositor russo dirigiu ao seu irmão, Modest, e à sua protectora e dedicatária da obra, Nadezhda von Meck.
Vencedor do Prémio Jovens Músicos 2022, Miguel Sepúlveda desenvolve uma carreira entusiasmante, entre a nova geração de jovens maestros. Em 2023 dirigiu a BBC Philharmonic e a Orquestra Gulbenkian, entre outras. Em Portugal é regularmente convidado para dirigir, tendo-se estreado recentemente com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Até ao final da temporada 23/24 terá já dirigido todas as orquestras portuguesas.
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de actividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adoptada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efectivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo reportório, do Barroco até à música contemporânea. O finlandês Hannu Lintu é actualmente o seu Maestro Titular.
Ficha Artística
Direcção musical de Miguel Sepúlveda
ORQUESTRA GULBENKIAN
Programa:
Robert Schumann Abertura de “Manfred”, op. 115
Piotr Ilitch Tchaikovsky Sinfonia nº 4 em Fá menor, op. 36