Promotor
Escola de Mulheres - Oficina de Teatro, Lda
Breve Introdução
O Teatro Art’imagem foi a primeira companhia profissional do norte de Portugal a apresentar regularmente espetáculos de teatro de rua com o envolvimento da comunidade. Esses espetáculos foram levados a todo o pais, Espanha, Inglaterra e Bélgica. Dos espetáculos abaixo enumerados alguns deles, tal como o “Estive Quase Morto no Deserto!” e a “Queima do Judas” tiveram um grande impacto junto da população da cidade do Porto e envolveram dezenas de figurantes de várias freguesias da cidade e profissionais de outras companhias do Porto. Dois desses espetáculos, coproduções com a companhia Galega TANXERINA e a companhia inglesa FOOL TIME de Bristol, foram apresentados na cidade em colaboração com o município envolvendo dezenas de participantes e centenas de espectadores que “invadiram” a zona da ribeira. O "Autocarro do Amor "que durante o Porto 2001 Capital Europeia da Cultura levou o teatro num autocarro em andamento pelas ruas da cidade e mais tarde repetiu o grande êxito nas ruas do Mindelo, na Ilha de Santiago-Cabo Verde; "ANGÚSTIA DO GUARDA REDES PERANTE O PENALTY" que durante o Europeu2004 foi apresentado no Porto numa montra, no então "tzero.com.palco/espaço teatro art´imagem" na Rua da Picaria, no Porto. O Festival FAZER A FESTA foi também o primeiro festival em Portugal vocacionado para o teatro de rua, ao livre, tendas e utilização de espaços públicos.
Sinopse
“Desumanização” é uma versão cénica do romance "A Desumanização”, do consagrado escritor português Valter Hugo Mãe, prémio literário José Saramago, numa dramaturgia de José Pedro Pereira, com direcção e encenação de José Leitão, fundador e director da companhia. Esta é uma história de perda, luto e superação que nos faz questionar acerca dos limites (ou sua transgressão) da humanidade. Numa pequena aldeia abafada pela monumentalidade dos fiordes islandeses, Halldora surge em cena a partir da boca de Deus para nos contar como foi lidar com a morte de Sigridur, sua irmã gémea. Como preencher a metade que se perdeu? Como viver pelas duas? Como ocupar o outro lado do espelho? Halldora diz-nos que “O mundo mostrava a beleza, mas só sabia produzir o horror”. “Desumanização” é Gelo, Terra e Fogo; é o “corpo interior da Islândia”. Esta obra é, segundo o autor, um autêntico cântico de amor à Islândia. A encenação, tal como a obra, vai à Islândia buscar referências para a sua ficção teatral, num olhar “estrangeiro” sobre um país e suas gentes e numa visão artística que confronta os vários olhares de que é feita a vida, entre o real e imaginário.
Ficha Artística
Texto Valter Hugo Mãe
Dramaturgia Zé Pedro
Direcção e Encenação José Leitão
Assistência de Encenação e Interpretação Daniela Pêgo
Direcção Musical* André Barros
Figurino Cláudia Ribeiro
Assistente de Figurinos Joana Araújo
Costureira Marlene Rodrigues
Desenho de Luz e Sonoplastia André Rabaça
Espaço Cénico José Leitão e José Lopes
Produção Sofia Leal
Apoio Fundo Teatral/ C.M.Maia Micaela Barbosa
Ilustração do Cartaz Rita Castro
Design Gráfico Tiago Dias
Fotografia Nuno Ribeiro
Vídeo Promocional André Rabaça
Tradução para Legendagem em Castelhano Jimmy Nuñez
Agradecimento especial ao Pé de Vento/João Luiz
*Composição, arranjos, programações e mistura André Barros com a participação especial da violinista Veronika Taraban Violinos Veronika Taraban & Tamila Kharambura Em “Finale”: Violino Sandra Escovar Viola Cátia Alexandra Santos Violoncelo Joana Correia Captação de sons da natureza na Islândia Hafdís Bjarnadóttir (álbum Sounds of Iceland) Estúdio de gravação e masterização Atlântico Blue Studios Técnico de masterização André Tavares