Promotor
Câmara Municipal de Barcelos
Sinopse
O BARBEIRO DE SEVILHA
Era uma vez um teatro azul por fora chamado Teatro Azul (ou então Teatro Municipal Joaquim Benite) que tinha muitos técnicos sem os quais nada do que se passa num teatro poderia acontecer. Nesse teatro também se fazia ópera, que é um espectáculo como os de teatro mas com mais música e uma orquestra, e no qual as personagens (aos safanicos e abanecos se forem marionetas) fazem coisas incríveis, como por exemplo birras mas a cantar – isto é, cantam birras, que é uma maneira muito interessante de fazer uma boa birra – e por vezes falam sozinhas (quando estão a cantar árias).
Neste espectáculo, que é sobre uma ópera cómica que tem uma música que foi composta por um senhor italiano que nasceu e morreu há muito tempo e se chamava Gioachino (Joaquim, em italiano) Rossini (1792-1868), para além de se ficar a saber tudo sobre o que é uma ópera, também se pode assistir a uma versão muito divertida de O Barbeiro de Sevilha, encenada por Teresa Gafeira e representada por marionetas que até parecem maluquinhas. Fígaro, por exemplo, é um barbeiro que tem uma tesoura e um pente e um pincel para a barba que são muito grandes: é porque servem para cortar o cabelo e fazer a barba aos técnicos do teatro. Nesta ópera, cantada (“birrada”, portanto) por marionetas que são movimentadas por pessoas que também são um bocadinho malucas, claro, acontecem muitas coisas: discussões, lutas, zangas, pazes, danças, cantorias, e até um casamento. E tudo isto enquanto uma música muito bela (ou então só linda, o que não é pouco) nos emociona.
Duração: 50 min. | M/3 A partir da ópera de Gioachino Rossini Encenação de Teresa Gafeira
Cenografia Manuel Graça Dias e Egas José Vieira
Desenho de luz José Carlos Nascimento
Bonecos e figurinos Pedro Proença
Execução dos bonecos e adereços António Canelas
Execução dos figurinos Rosário Balbi
Operação de luz e som Paulo Horta
Intérpretes Carolina Dominguez, Diana Vaz, Bruno Realista