Promotor
Associação Zé dos Bois
Breve Introdução
Marie Davidson
Algures na memória descritiva da música contemporânea, o electroclash surgirá ali, de breve mas intensa actividade. Já o techno, e as suas múltiplas ramificações e fusões, fazem-no fluir ainda hoje em cenários inovadores, num género que se transmuta em si. A canadiana Marie Davidson resgata estas duas noções base, sem qualquer revivalismo ou pretenciosismo, numa incursão improvável pela eletrónica com índole punk e por uma eterna luta de social. O tema Work It rapidamente transformou-se em hino trashy, num misto de urgência e hedonismo - com direito a remisturas de Jessy Lanza ou Soulwax. Uma de muitas portas abertas para o salão de baile afterhours de Davidson, pois a surpresa é uma constante. Pelo meio, uma liberdade genuína em esgravatar na pop mais obscura ou cinematografia Nouvelle Vague como mantra possível num mundo que poderá ter bastante mundos (e, porque não, submundos?).
Não existem caminhos previsíveis no trabalho de Davidson e explorando os cinco álbuns que até à data editou, ressalta uma visão ácida transportada para as letras. Se por vezes nos recorda a energia de Miss Kittin ou Peaches, noutras tantas, a matéria volve-se mais densa e enevoada, neónica até. Os últimos Working Class Woman e Renegade Breakdown trazem o selo da mítica Ninja Tune e espelham vivências ou epifanias (reais e imaginadas) sobre as ciladas do capital, cenas noir e a escrita de canções enveludadas – distantes deste tempo. Alguém que se reimagina constantemente, a artista faz-se reodear de exímios músicos cuja natureza das suas canções ganham diversas roupagens e visões.
Numa altura especialmente fervilhante no seu percurso, plena de colaborações e apresentações várias, a vinda a Lisboa traz-nos um sempre fugaz, mas essencial, vislumbre de uma constelação enigmática chamada Marie Davidson.
Telma
Telma vive em Lisboa desde 2011 e ha´ cinco anos que partilha mu´sica pelos principais espac¸os e clubes do pai´s. Cresceu dentro da nova onda de jovens DJs nacionais tornando-se uma presenc¸a assi´dua nas principais pistas de Lisboa, Porto e outras cidades.
As suas escolhas musicais sa~o ecle´ticas e aventureiras, dentro das va´rias franjas da mu´sica electro´nica e na~o so´. Com um fio condutor firme, cruza house de Chicago, techno e electro de Detroit, breaks e batidas bass. Na outra ponta, segue pelos meandros do funk, disco e hip-hop de finais de ‘80 e ‘90. Com versatilidade e astu´cia, serpenteia facilmente por entre ge´neros e estilos, cruzando passado e futuro.
Instinto afiado de algue´m que tem trilhado um caminho pro´spero pelas va´rias facetas da noite e da mu´sica, com inu´meras noites e manha~s a danc¸ar pelo meio. Desde anos a fotografar concertos e a escrever para webzines, a` colaborac¸a~o com editoras independentes, coletivos e promotoras. A` produc¸a~o e curadoria de eventos e aos programas de ra´dio online. Experie^ncias e imerso~es no meio que lhe conferem a intuic¸a~o certeira para os dois lados da cabine.
Nos u´ltimos anos, partilhou noites com nomes internacionais como: Roza Terenzi, Kiara Scuro, Tapes, Red Greg, Cleveland, John Talabot, Danny Daze, Laurent Garnier, Kelman Duran, Chez Damier, Hadi Zeidan, Gilb'R, e muitos talentosos artistas locais.
Para ale´m da agenda de DJ, Telma trabalha tambe´m em comunicac¸a~o e promoc¸a~o de eventos.
Abertura de Portas
21h00