Produtor
Câmara Municipal de Santarém
Sinopse
“Quero agir de tal modo que o meu eu seja o único fim possível da minha ação e apareça como o único ser livre” J.B.Erhard
Albano é uma performance para ser vista de dentro para fora. O espetador é apanhado desprevenido no seu quotidiano e colocado na posição de voyeur do espaço público. Um vidro de uma montra, uma janela de um restaurante, de uma loja, de um carro ou de uma casa, separam o espetador do performer que age com uma animalidade imprevisível com o objetivo de a confrontar com aqueles que o observam, bem como com aqueles que se atravessam no seu caminho.
A partir de lugares mitológicos e filosóficos, e da exploração da personagem de Albano Beirão, Rui Paixão questiona o seu lugar enquanto palhaço, mas também o do público enquanto público e, eventualmente, enquanto palhaço também. Noção (e medo) do ridículo todos temos, mas talvez seja possível arranjar motivos para rir no desconforto. Despindo, não vestindo, a máscara.