Promotor
Associação Zé dos Bois
Breve Introdução
Steven Warwick
Durante anos a operar sob o monicker Heatsick, Warwick demonstrou os paraísos artificiais possíveis através da sua electrónica bastarda. Inicialmente recorrendo a teclados Casio vintage, a veia DIY permitiu a infusão necessária para que tudo o resto se interligasse de modo orgânico, livre e, acima de tudo, urgente. Re-Enginnering talvez seja o disco que melhor resume esse maravilhoso microcosmos. Além disso, o artista britânico também contribuiu para inúmeras instalações sonoras, composições e peças escritas para filmes e teatro. A sua música vive afinal dessa descontextualização consciente pela experimentação linguística – e sede de novas expressões.
Desafiando as perceções em redor da pop, Warwick conjuga brisas funk aos pedaços abstratos da house enquanto ecos de outras frequências globais se sintonizam de modo subliminar. As formas perpendiculares que traçam a sua música permitem-lhe tomar atalhos a géneros e épocas. MOI surge então em 2019, já em nome próprio e aportando dimensões ímpares. O formato de canção parece mais próximo embora o destino se mantenha aberto às variáveis do momento. É através da criação de espaços imaginários que se desenham os ritmos palpitantes e as melodias enigmáticas – sob uma voz sussurrante de quem observa esta alquimia a acontecer diante de si. Surreal como People Like Us ou surpreendente como Matthew Herbert, Warwick inscreve-se nessa linhagem de mago dos nossos tempos. NA
Phoebe
Phoebe, DJ, produtor, fundador da editora e colectivo Troublemaker, membro operacional da Rádio Quântica, Festival Ano 0, Planeta Manas e mina; a sua militância parece não ter fim. Tal como a sua liberdade criativa, ao não se deter em fronteiras estilísticas que a limitem, bebendo de uma série de referências sonoras que uma vez digeridas são lançadas à pista a diferentes velocidades, mas com o mesmo intuito: ir pelos caminhos menos óbvios e mais sinuosos da música de dança.
Abertura de Portas
21h30