Promotor
Associação Zé dos Bois
Breve Introdução
Compositor, cantor, poeta e multi-instrumentista, o norte-americano Ben LaMar Gay tem desafiado os limites das fronteiras da fusão que une jazz, hip-hop e música eletrónica.
Criado no sul de Chicago, Gay desenvolveu a sua aptidão para tocar corneta, o seu instrumento de eleição, enquanto membro da respeitada Association for the Advancement of Creative Musicians. Enquanto Juba Dance, nome então desconhecido do grande público, lança Orange (2007), disco que partilhava com o produtor e performer hip-hop Polyphonic the Verbose. Mas seria uma questão de tempo até o seu nome figurar na lista de nomes a seguir com atenção. Ao longo dos anos, surgem colaborações em trabalhos de artistas como Bixiga 70, Jaimie Branch, Theo Parrish, Celso Fonseca ou Makaya McCraven. Em 2018, estreia-se em nome próprio com Downtown Castles Can Never Block the Sun, disco de faixas inéditas (e arrojadas) e o seu primeiro trabalho na aclamada editora International Anthem, casa de gente tão brilhante como Angel Bat Dawid, Aquiles Navarro, Damon Locks ou Jaimie Branch. Na mesma casa, e no mesmo ano, edita ainda o áudio-livro 500 Chains e Grapes, uma coleção de beats, field recordings e outros recortes sonoros. A singularidade do seu trabalho levou-o a ser destacado e elogiado em diversas publicações, do Guardian à Pitchfork, que viriam também a colocá-lo nas listas dos melhores discos de 2021 com o mais recente trabalho, Open Arms to Open Us. A verdade é que, fruto da sua versatilidade, Ben LaMar Gay editaria ainda três trabalhos bem distintos: Benjamim e Edinho (2018), disco colaborativo com o guitarrista brasileiro Edinho Gerber, resultado natural da longa estadia de Ben LaMar no Brasil e da sua ligação emocional à música brasileira e ao movimento tropicalista; East of the Ryan (2019), espécie de banda-sonora para a pista de dança do hotel de Chicago com o mesmo nome; e Confetti In The Sky Like Fireworks (2019), banda-sonora para a curta-metragem This is Bate Bola e o seu primeiro trabalho como compositor para cinema. Tudo isto antes de nos brindar com a imprevisibilidade e mestria de Open Arms To Open Us, disco que apresentará neste concerto e que é já um testemunho inegável da sua elevada qualidade artística.
Abertura de Portas
21h30