Promotor
Câmara Municipal de Barcelos
Sinopse
Contos do Lápis Verde Os contos do lápis verde assentam sobre o poder da linguagem, na função mágica e imaginária da palavra. Neles, o que mais importa não é o que se conta, mas o modo como se conta; são textos em que as palavras vão, livremente, conforme lhes dá jeito a elas. E, com elas, nunca se sabe o que pode acontecer.
Álvaro Magalhães
Este espetáculo baseia-se numa montagem de pequenos contos de Álvaro Magalhães que têm em comum, além da brevidade, um fim completamente inesperado. O sentido previsível de cada conto é desviado, de modo a que o desfecho se torne imprevisível. Tudo o que acontece nestas histórias é o resultado de divertidas prestidigitações verbais, que desafiam a imaginação de quem ouve ou de quem lê. Os contos acabam, assim, por se deixar guiar por um princípio lúdico capaz de subverter os sentidos mais óbvios da linguagem. A razão deste desvio é explicada pelo Autor na ‘advertência’ à coletânea Contos do Lápis Verde, que é também o título do nosso espetáculo: “…foi um lápis verde que não sei como veio parar á minha mão. Para ele, o que eu digo não se escreve, só o que ele quer escrever. Estão a ver! “. Também nós achamos que foi o lápis verde que inventou as histórias que aqui se contam, tecendo a teia verbal e musical deste espetáculo com o fio inquebrantável da sua imaginação.
João Luiz