Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
Uma peça que se desenvolve a partir do reencontro criativo entre Aldara Bizarro e Sónia Baptista, depois de passados muitos anos desde a sua última colaboração. Na altura do seu primeiro encontro, Aldara estabelecia-se como criadora, Sónia crescia, muitas vezes contrariada, como presença híbrida e fluída. As preocupações que as moviam foram-se transmutando com os anos, as questões que as revolviam foram crescendo com os anos e com os encontros. “Considerando que cada encontro é uma pergunta potencial, que no fazer e refazer da nossa identidade se apreende o mundo, que o caminho se clarifica com a construção e a curiosidade, o caminho que lança o sentido da existência. Por tudo isso provocamos outros encontros, com a Ana Valentim e a Vânia Doutel Vaz, com gerações e origens diferentes para explorar as pontes, e os fossos, geracionais, que ligam quatro vivências distintas, em diálogo, ou conflito com a geração que vive a adolescência no momento presente”, descrevem. Falam da experienciação dos afetos, dos desejos, das estranhezas, da aprendizagem do amor, nas suas variadas manifestações, dentro de dinâmicas familiares, culturais e sociais. Do corpo como repositório de dúvidas, esperanças, anseios e lutas. Uma construção física que evolui a par com a construção da identidade. “Questionamos o porquê das coisas, duvidamos, duvidamos muito. Antevemos outras possibilidades e outros sentidos no des-sentido da existência”, acrescentam.
Ficha Artística
DE Aldara Bizarro e Sónia Baptista
EM COLABORAÇÃO COM Ana Valentim e Vânia Doutel Vaz
COPRODUÇÃO Horta Seca Associação Cultural e São Luiz Teatro Municipal