Promotor
Companhia de Actores
Sinopse
O pátio da casa vai-se esvaziando. Os convidados dirigem-se ao salão. Todos permanecem calados. O único ruído é o de um estúpido rádio distante - a impotência que causa corresponde ao mutismo absoluto. Alguém parte um copo. Perante ele os construtores detêm-se, reféns da incapacidade, petrificados. A obra afigurasse-lhes um montão de ruínas e, exaustos, não conseguem sequer encará-lo | levantá-lo | reconstruí-lo. No coração da noite, aterrorizados por esta ideia, no interior de uma casa silenciosa e deserta, restam apenas dois.
O tarantismo era um fenómeno social associado a uma doença nervosa do tipo histérica que se atribuía à picada da tarântula. Era dito que este animal, considerado venenoso, tinha a capacidade de libertar o veneno que as pessoas tinham dentro de si. Os integrantes deste sistema ideológico denominavam o sofredor de TARANTATA.
Ficha Artística
Com: Eduardo Molina e Erica Rodrigues
Apoio ao movimento: Miguel Pereira
Música original: Mestre André
Desenho de luz: Teresa Antunes
Produção executiva: Mariana Dixe
Coprodução: Teatro Feiticeiro do Norte e Câmara Municipal de Braga (Olh’Ó Teatro)
Apoio: Companhia de Teatro de Braga, Gretua e Teatro Municipal Amélia Rey Colaço
Agradecimentos: Mosteiro de Tibães/DRCN, Ana de Oliveira e Silva, Marco Mendonça, Catarina Flores, Miguel Afonso, João Fonte, à família da Ana.Parceiro institucional: Garantir Cultura da República Portuguesa
Acolhimento: Companhia de Actores
TARANTATA foi livremente inspirado em obras de António Ramos Rosa, Pier Paolo Pasolini, Friedrich Nietzsche, Georges Bataille, Terrence Malick, Byung-Chul Han, Henrik Ibsen e os irmãos Grimm.