Produtor
ACADEMIA DE MÚSICA BANDA DE OURÉM
Breve Introdução
40.º ANIVERSÁRIO DA ORQUESTRA TÍPICA DA AMBO
Música
6 de março, domingo, 15:30
Sala Principal
Entrada: 2,50 euros
M/6 anos
Duração: 90 minutos
SINOPSE
No âmbito do 40º aniversário da Orquestra Típica de Ourém, esta secção da Academia de Música Banda de Ourém (AMBO) convida a Orquestra Típica Albicastrense a pisar simultaneamente o palco, promovendo um concerto com diferentes sonoridades oriundas da alta estremadura, beira baixa e de outras “paisagens musicais” portuguesas. As orquestras regidas pelos maestros José António Santos e Carlos Salvado interpretarão em conjunto vários temas de grande êxito. Um espetáculo a não perder com cerca de uma centena de músicos em palco!
ORQUESTRA TÍPICA DE OURÉM
A Orquestra Típica de Ourém constituiu-se em 1982, no seio da à época denominada Banda de Vila Nova de Ourém, com o objetivo de cultivar e divulgar a música de raiz popular. Trata-se de um agrupamento composto por um coro misto, com cerca de 30 elementos esquematizados a quatro vozes e por uma componente instrumental, igualmente com cerca de 30 executantes, comportando vários naipes: bandolins, bandolas, guitarras, violas, violões, clarinetes, flautas, acordeão e percussão. Merece realce o facto de alguns temas serem cantados a solo por elementos integrantes do coro. Durante cerca de dez anos, sob a direção do maestro Armando Rodrigues, seu fundador, desenvolveu uma intensa atividade, tendo atuado um pouco por todo o país e efetuado três deslocações ao estrangeiro, duas a França (Aulnay-sous-Bois e Plessis-Trévisse) e uma a Espanha (Villarreal e Burriana). Com a saída do seu fundador, em 1992, a Orquestra Típica atravessou um período menos bom, que foi ultrapassado com a reorganização levada a cabo pelo maestro Sérgio Poupado, que a levou a rubricar novamente excelentes atuações e a concretizar a gravação de um disco, no ano de 2001 intitulado: “A MINHA TERRA”, maioritariamente composto por temas de autores oureenses. A partir de abril de 2002 assumiu a direção técnica da Orquestra o maestro José António Santos que encetou um processo de renovação do repertório, dando particular atenção a temas de cariz tradicional do concelho de Ourém, no âmbito de um projeto sob a designação "Música d'Ourém".
Em 2006, participou com três temas, no CD comemorativo dos 75 anos da AMBO, que englobou todos os agrupamentos desta associação intitulado: “APOLLINIS”, peça para coro e banda do compositor Jorge Salgueiro encomendada expressamente para assinalar o 75.º aniversário da AMBO, e organizou em colaboração com o Grupo de Teatro Apollo e o Rancho Folclórico “Lírios do Nabão” um espetáculo etnográfico que se denominou: “Memórias de Ourém” que pelo enorme sucesso foi repetido em 2007.
ORQUESTRA TÍPICA ALBICASTRENSE
Considerada o “Ex-Libris” da Beira Baixa, a Orquestra Típica Albicastrense foi fundada a 16 de julho de 1956, pela insigne albicastrense e grande artista do acordeão, Eugénia Lima, conforme ata presente no respetivo Livro do Centro Artístico Albicastrense, Associação patrocinadora. Em 12 de setembro do mesmo ano faz o primeiro ensaio, apresentando-se pela primeira vez em público, em 24 de fevereiro de 1957. Defender e divulgar o vasto e tão rico Folclore da Beira Baixa, foram os objetivos traçados nessa data e que têm sido cumpridos na íntegra. O seu repertório é constituído pela mais expressiva música Folclórica da Província da Beira Baixa, desde as modas de lazer, de folgar, de trabalho e romarias. Os trajes dos seus instrumentistas são cópias fiéis do maioral de Castelo Branco, para os homens, e fatos domingueiros de Malpica do Tejo para as mulheres. Os fatos do coral (homens e mulheres) são igualmente cópia fiel, alguns mesmo originais dos que se usavam nas Freguesias de Malpica do Tejo, Louriçal, Alcains, Monsanto da Beira, Paul, zona serrana e do pinhal. Teve como primeira Maestrina a sua fundadora, D. Eugénia Lima, coadjuvado pelo acordeonista José Bernardo. Com a saída de Eugénia Lima, foi regente o Maestro Serafim Chamusca, já falecido, ao qual se ficou a dever, durante os quatro anos da sua estadia aqui, um labor incansável e profícuo de muitos e preciosos arranjos para melodias do nosso Folclore. Foi ainda com a sua direção artística que a Orquestra Típica Albicastrense passou a dispor de um Coro masculino e feminino para apoio e complemento dos seus solistas. Este Coro é hoje composto por mais de 25 elementos, incluindo 10 solistas. Com a saída do Maestro Serafim Chamusca, a direção artística passou a estar a cargo do Professor Maestro Carlos Gama, cargo que ocupou durante 27 anos. Presentemente e desde agosto de 1991, a Orquestra Típica Albicastrense é dirigida pelo Maestro Carlos Salvado. Atualmente a Orquestra é composta por cerca de 55 elementos e congrega ainda uma Escola de Música, a qual tem sido de extrema importância na formação de novos músicos, e na continuidade deste grupo. A dinâmica deste Organismo Cultural pode ser comprovada pelos milhares de espetáculos realizados desde o Minho ao Algarve, em França (Paris), assim como em Espanha, (Cória, Cáceres) e no grande Festival Internacional de Folclore dos Pirenéus na cidade de Jaca, onde entre representantes de cerca de 45 países e de cerca de 55 agrupamentos folclóricos, obteve uma das únicas quatro Menções Honrosas atribuídas. Já participou em vários programas de Televisão e Rádio. A atividade discográfica cifra-se nos 5 discos de “45 rotações”, 3 “Long Play” e quatro CDs, um dos quais dedicados exclusivamente a temas de Natal. É possuidora da Medalha Dourada do Governo Civil do Distrito de Castelo Branco e da Medalha de Ouro da Câmara Municipal da Cidade de Castelo Branco. No dia 1 de outubro de 1986, Dia Mundial da Música, foi agraciada pelo Ministério da Cultura com a Medalha de Mérito Artístico. Em 2007 recebe do Governo Civil de Castelo Branco o Diploma de Mérito Cultural e a 18 de março de 2008 a Medalha de Ouro da Cidade de Mérito Cultural atribuída pela Câmara Municipal de Castelo Branco. Em 2009 é-lhe atribuído pelo Governo Português o estatuto de Associação de Utilidade Pública. Em julho de 2017 recebe da Junta de Freguesia de Castelo Branco a Medalha de Mérito da Freguesia, Grau Ouro.