Promotor
Teatro Municipal Joaquim Benite
Breve Introdução
A estreia mundial de Giselle aconteceu em Paris, no Teatro da Academia Real de Música, a 28 de junho de 1841, e a estreia pela Companhia Nacional de Bailado (CNB) fez-se em Lisboa, no Teatro Nacional de São Carlos, a 15 de outubro de 1987. Desde então, o bailado está no repertório da companhia e continua, regularmente, a seduzir públicos de todas as idades.
Albrecht e Giselle compõem o par mais famoso do bailado romântico. A partir do argumento de Théophile Gautier e Vernoy de Saint-Georges, baseado numa lenda germânica, Giselle apresenta, em dois actos, a história de uma frágil camponesa que se apaixona por um rapaz, desconhecendo o facto de ele ser, na verdade, Albrecht, o duque da Silésia. O nobre visita regularmente Giselle mas esconde a sua verdadeira identidade, assim como o compromisso que tem com outra mulher. A jovem está cada vez mais obcecada por este estranho mas, quando descobre a verdade, morre de desgosto. Na peça, há uma oposição entre o universo realista, terrestre, e um mundo onírico, povoado de espíritos femininos. Sobretudo no segundo acto quando, cheio de remorsos, Albrecht visita o túmulo de Giselle e é atormentado pelas Willis, virgens que morreram antes da noite de núpcias e que aparecem entre a meia-noite e a alvorada para se vingar, capturando qualquer homem que entre nos seus domínios e forçando-o a dançar até à morte. A Rainha das Willis condena Albrecht, mas o amor de Giselle impede a sua morte. Albrecht é salvo e Giselle acaba por perdoá-lo, mas está condenada a ser uma Willis para sempre.
Ficha Artística
Coreografia de Georges Garcia, segundo Jean Coralli, Jules Perrot e Marius Petipa
COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
Música Adolphe Adam
Cenografia Ferruccio Villagrossi
Desenho de Luz Cristina Piedade
Figurinos Guarda-roupa tradicional oferecido pela Fundação Calouste Gulbenkian
Direcção artística da CNB Carlos Prado
Interpretação Bailarinos da CNB
Informações Adicionais
Descontos para menores 25 e maiores de 65 disponiveis na bilheteira do TMJB