Promotor
EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural
Sinopse
Noël Coward escreve Vida de Artistas para cumprir um pacto celebrado 11 anos antes entre o próprio e os seus dois amigos, Alfred Lunt e Lynn Fontanne. "Os Lunt", como eram conhecidos, tornaram-se o mais celebrado casal do teatro na América mas, em 1921, quando Coward os visitou em Nova Iorque, estavam a começar a viver num alojamento barato para actores em dificuldades. Coward também ainda era relativamente desconhecido, mas partilhava com Lunt e Fontanne uma fome por fama e sucesso. A produção estreou na Broadway em 1933 e, depois, em Inglaterra, com imediato sucesso crítico e comercial, apesar das suas personagens amorais e da proclamada bissexualidade. Dela disse Coward: "Gostaram e detestaram, odiaram e admiraram, não sei se realmente a amaram. São criaturas superficiais, sobre-articuladas e amorais movidas pelo impacto das suas personalidades uns sobre os outros, são traças à volta da luz, incapazes de tolerar a escuridão solitária e igualmente incapazes de partilhar a luz sem colidirem constantemente, ferindo as asas uns dos outros." Escreve Jorge Silva Melo: "Ah, como eu gosto de Noël Coward. Como quem não quer a coisa, com um brilho único, anda connosco há quase um século, despistando, contrariando ideias feitas, na curva da História. Frívolo? Ou realmente profundo? Fantasista ou realmente realista? Olha: teatral, aposto."
Ficha Artística
DE Noël Coward
TRADUÇÃO José Maria Vieira Mendes
INTERPRETAÇÃO Américo Silva, Ana Amaral, Antónia Terrinha, Jefferson Oliveira, Nuno Pardal, Pedro Caeiro, Pedro Cruzeiro, Raquel Montenegro, Rita Brütt e Tiago Matias
CENOGRAFIA E FIGURINOS Rita Lopes Alves
COORDENAÇÃO TÉCNICA João Chicó SOM André Pires
LUZ Pedro Domingos
ASSISTENTES Nuno Gonçalo Rodrigues e Noeli Kikuchi
ENCENAÇÃO Jorge Silva Melo
COPRODUÇÃO Artistas Unidos, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal